Qual é a verdade?

OPINIÃO - Marcos Alves Borba

Data 20/05/2020
Horário 04:13

Se precisamos mudar nossos hábitos, devido à crise que se espalhou pelo mundo, por onde começar se ainda estamos confusos nesse caminho? Se precisamos de alguma maneira policiar-nos de nossos vícios que já algum tempo desacostumamos a não mais fazer aquilo que já não fazíamos, por onde tentar? Se desde então, quando não sabíamos de que muita coisa iria mudar, que seria muito diferente de tempos atrás, por onde andávamos que não tomamos nenhuma providência? Se já estamos escassos de nossos maus costumes por não aceitarmos nossa convivência diária, no que realmente precisamos acreditar já que esse tempo não passa e ficamos à espera? Se cada um de nós deixarmos de olhar o próprio umbigo e se incomodar por tantas informações negativas e até supostas falcatruas inaceitáveis, seja possível uma mudança de postura.

Estamos próximos de situações totalmente óbvias, e que vez em quando nossa insanidade devido a algum ritual e caminho nos oprima de nossa total ignorância, o que faz com que mesmo sendo incapaz daquilo, o sentido de ter esclarecimentos dos fatos ainda pode se tornar obstante de um sonho.

Hoje e mais ainda a nossa economia vem sofrendo, onde empresas estão fazendo malabarismo, considerando o que mais soma a sua linha de produção, tentando não se desfazer de ninguém, sofrendo as consequências de um país que não fala a mesma língua. Seria isso mesmo? Do outro lado, também de suma importância, não podemos vendar nossa visão de que a saúde está totalmente enferma. Mas isso realmente é geral em nosso território? Seria esse o verdadeiro caos?

Há todo momento, mesmo não querendo, as informações simplesmente abarrotam os meios de comunicação, e cada vez mais vem como uma avalanche. Assim, e não sendo novidade nenhuma, quando nos precaver do que realmente seja verdadeiro ou falso, tendo discernimento. E como fica, se muitos de nossos governantes não optarem pela lógica do que realmente seja o real? Na verdade, mesmo os grandes analisam as situações do momento, onde mesmo inexplicável, a grande maioria não se atreve a arriscar do que realmente fazer. Assim, buscam através de análises totalmente subjetivas o que seja o ideal seguir.

Incrível, que situação nós chegamos, a tal ponto de usarmos a inatingível subjetividade das expressões, para que possamos alongar tudo aquilo que não sabemos por onde e nem como chegar. Talvez, isso explique a tão soberba crise por poucos, do que podemos gastar até onde a situação possa nos levar. 

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