Queremos paz de espírito, mas com ação!

OPINIÃO - Marcos Alves Borba

Data 03/10/2018
Horário 04:30

“O futuro é da simplicidade. A vida executiva me deu muitos confortos. Como carros de luxo e blindados. Ainda tenho um. E não serei hipócrita, é bom e seguro sair com ele de vez em quando. Tenho ido ao Vale do Silício todos os anos. Com minha bicicleta e pedalando pela Faria Lima, em São Paulo, pretendo contribuir positivamente para o futuro do trabalho. Um futuro que passa por uma transição gigantesca do emprego. Um futuro em que teremos que provavelmente dividir mais oportunidades de trabalho. Ou seja, onde trabalham dois hoje, poderemos ter três com menor carga horária. Essa é uma das soluções em estudo em alguns países. Ganharemos menos. Trabalharemos menos. ‘Good news’: teremos mais condições de desfrutar outras áreas da vida que não só o trabalho. Mas, para a conta fechar, precisamos nos desapegar, precisamos adotar um estilo de vida mais simples”. Depois de um bom tempo, e foi necessário, abandonou a carreira de executivo, assumiu uma postura precisa e eficiente de que fazer parte de um mundo melhor e mais simples, era sem dúvida uma alternativa.

Começo esse artigo aproveitando essa pequena introdução de um grande professor e “executive coach”, Adriano Lima. Assim, nesse exato momento, quantas pretensões de maneira até pensadas e reflexivas nos faz tomar atitudes que urgentemente podemos e devemos seguir. Mas, é evidente que isso depende e muito das pessoas. Não queremos aqui impor aquilo que deva ser feito, mas repensar e muito quando a intenção é a busca por uma vida simples, e que nos dê prazer em viver dias melhores.

A todo instante estamos vendo e revendo informações que nos faz acreditar que sempre será possível, desde que nosso entendimento contribua da maneira mais precisa. O fato se dá, quando, por menor que seja o número de pessoas que ainda acreditam na mudança e tem essa capacidade e discernimento dos fatos, isso nos faz acreditar sempre que nosso comportamento precisa sair da zona de conforto. Uma maneira muito inteligente de se criar empatia, quando a necessidade humana precisa disso. Mas, penso que, para se criar empatia e isso não é nada fácil, poderá ser um pressuposto que não precisamos ser inteligentes e nem precisos, basta acreditar e fazer aquilo que precisa ser feito.

Enquanto muitos ainda acreditam que a melhor maneira de ter e buscar informações, seja através de uma mídia que a cada dia nos enlouquem e nos confrontam de maneira que o que foi exposto é essa alternativa, ainda ficamos alheios e a mercê em quem devemos acreditar. Os caminhos estejam eles apostos, como forma de suposições, é preciso que saibamos diferenciá-los, para que nossa permissão seja acolhida com força de um estado de espírito com vigor, e que nos sensibilize de nossas escolhas.

É possível, que os próximos dias prometem, e muito! E como forma de cobrança, para que tenhamos e queiramos uma vida totalmente equilibrada com sentido de prazer pelo bem estar, sejamos responsáveis e animadores com a postura e atitude de pessoas que acreditam na vida. Há todo momento, e isso é possível, buscamos um caminho do bem, com menos egocentrismo, e mais distribuição de valores que dignifiquem a classe humana de sua performance. Quando criamos ou buscamos algo de bom, para que essa realidade aconteça com todos, de alguma forma estamos contribuindo para um mundo cada vez melhor.

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