Não estranhe, respeitável público: o título da crônica é este mesmo, uma alusão à nota de R$ 200, que, aliás, nunca peguei nenhuma até agora. Toda vez que vou ao Banco 24 Horas para sacar um dinheirinho da minha indestrutível fortuna, o caixa nunca "expeliu" uma nota de R$ 200. Ia até escrever um palavrão, mas deixa isso pra lá até porque este é um jornal de família.
Depois que faço todo aquele procedimento de saque, saem quatro notas de R$ 50 ou duas de R$ 100. Qualé? Repito: a nota de R$ 200 nunca apareceu nos meus saques. Vai ver os carros-fortes são instruídos a abastecer o Banco 24 Horas, na periferia, com um número reduzido de notas de R$ 200. Só pode ser isso.
Para ser franco e sincero, estou meio "frustrado" por nunca ter embolsado uma nota de R$ 200. Você aí, que lê estas sandices, pode me emprestar uma? Espero um dia pegar pelo menos uma. Por enquanto, está difícil. No meu caso, a nota de R$ 200 está mais rara do que picanha em churrasco de pobre.
Pois é, dona Zezé, parece que o lobo-guará não uiva em qualquer bolso. Citei o lobo-guará porque ele é o animal da nossa fauna estampado na nota de R$ 200. O que dá para comprar com "duzentinho?" Talvez uns quatro quilos de alcatra.
Encher o tanque do carro? De jeito nenhum, seu Naum. Com esse valor, a gasosa ou o álcool, conhecido pela "alcunha" de etanol, apenas "forram" o tanque. Dá para pagar um jantar à luz de velas com o amado ou a amada? Talvez.
Admiro o lobo-guará, um cachorro bonito. Seu porte lembra os lobos do Canadá e do norte dos EUA. Há poucos lobos-guarás na natureza, o que é uma pena. Corre risco de extinção. Espero que um dia o lobo-guará "uive" no meu bolso e no bolso de todos nós.
P.S.: Achei deselegante, para não dizer grosseiro, o pito que o jornalista Marcelo Cosme, na Globo News, deu na Carolina Cimenti, correspondente da Globo nos EUA. Ela falou a palavra "denegrir" ao se referir a um ministro francês acusado de assédio sexual. Ao final, o jornalista lembrou à colega que o termo está em desuso, pois, segundo entendi, teria uma conotação racista. Bobagem.
Denegrir vem do latim e não tem nada a ver com a cor da pele, enfim, nada a ver com os negros. Denegrir significa caluniar, difamar e enxovalhar, para citar três sinônimos. Já que os exageros chegaram a este ponto, certamente vão querer proibir a música "Negro Amor", do Caetano, e até mesmo "Negro Gato", sucesso do Roberto Carlos, composto pelo negro Getúlio Cortes, que conheci.
DROPS
Na minha idade o único peso que aguento é o do relógio de pulso.
Lars, doce Lars.
(esposa sueca para o marido chamado Lars)
As águas vão rolar sem rodas.
Nova dupla caipira na praça: "Janja e Jararaca".
Vai construir ou reformar? Casa das Tintas, a loja do Élcio, tem as melhores tintas. Entregas em domicílio: 3907-7500 e 99132-0716. Av. Ana Jacinta, 1.663.
