Radares e Zona Azul estão ativos em Prudente

Período educativo dos dispositivos acabou na sexta-feira; estacionamento controlado também retornou, mas somente no quadrilátero central

PRUDENTE - THIAGO MORELLO

Data 05/05/2020
Horário 09:42
Arquivo - Radares estão funcionado, com aplicação de multa - se necessário -, desde sábado
Arquivo - Radares estão funcionado, com aplicação de multa - se necessário -, desde sábado

A Semob (Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana e Cooperação em Segurança Pública) informou que, na sexta-feira, concluiria o período do prazo educativo dos radares. Ou seja, desde sábado, os aparelhos estão ativos, como antes, mas agora passam a identificar veículos que cometerem infrações. Os controladores eletrônicos instalados têm velocidade máxima permitida de 60 km/h (quilômetros por hora). Há ainda duas lombadas eletrônicas, com limite de 40 km/h. Ademais, o serviço de Zona Azul também voltou a operar.

Como noticiado por este diário, os radares funcionam de forma educativa, sem emitir multas, desde o dia 16 de abril, para que os moradores de Prudente e região possam se adaptar aos limites de velocidade, conforme regulamentado por lei. Desde então, surgiram questionamentos sobre a modalidade da operação, em épocas de pandemia de Covid-19, se até mesmo haveria tolerâncias e redução nos valores das multas aplicadas.

Sobre os radares, ao ser questionada, a Prefeitura respondeu que os valores das multas são estabelecidos pelo CTB (Código de Trânsito Brasileiro), não sendo possível alterá-los. “Basta que os motoristas respeitem os limites de velocidade estabelecidos para as vias para evitar autuações e, principalmente, contribuir para um trânsito mais seguro”, completa.

Quanto à Zona Azul, o Executivo ressalta que ela só está valendo para o quadrilátero central, sem abranger outros locais, como estacionamento da rodoviária e da Rua Marechal Deodoro por exemplo. “É visível a grande circulação de veículos na região central, visto que diversos serviços ali localizados se caracterizam como essenciais, como farmácias, lotéricas, bancos e supermercados. Basta circular rapidamente pelo centro em horário comercial para verificar a dificuldade de se encontrar vagas de estacionamento”, analisa.

Além disso, cerca de 80% dos valores cobrados pela Zona Azul são destinados a custear os salários dos trabalhadores da CAC (Casa do Aprendiz Cidadão), que atende, sobretudo, aos jovens em situação de vulnerabilidade social, ainda de acordo com a municipalidade. “Prorrogar ainda mais o retorno da Zona Azul poderia custar a demissão de dezenas de jovens que dependem desta renda”, argumenta.

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