Se com ela já está difícil, imagine sem ela...

OPINIÃO - Marcos Alves Borba

Data 01/06/2022
Horário 05:00

É bem verdade que passamos momentos delicados, sem sabermos em alguns deles qual o sentido das coisas que realmente podem acontecer ou o que queremos. Se já passamos daquela idade, de que não seremos mais cobrados pelos nossos pais, sobre nossas ilustres obrigações diárias, a começarmos primeiramente em arrumar a nossa cama. 
Conforme o número de irmãos, já tínhamos nossa programação pré-definida, de quem iria fazer o que, como lavar as louças ou simplesmente lavar os banheiros. Meu Deus! Que momentos incríveis de nossas vidas, o quanto éramos impulsionados a fazer nossas obrigações sempre na ótica de nossos pais, e que se não fizéssemos, de alguma maneira iríamos ser compensados na perda de algo. E após tudo isso realizado com ou sem nenhuma vontade nossa, dali já estaríamos sendo lembrados de nossa verdadeira obrigação, isto é, estudar e fazer as tarefas da escola.
Nessa pequena introdução, que sempre nos remete às buscas por uma vida que nos valha e muito, fica o quanto poderemos e seremos gratos pelos nossos pais. Além do carinho, amor e paixão por nós como filhos, fica a solidez que não seremos seres vazios em suas vidas. Isto é, aqui construímos uma família que juntos poderemos ir muito mais daquilo que poderemos e queremos, se entendermos que isso faça parte de nossa existência. Pequenas e simples obrigações do dia a dia (que quando crianças poderíamos até odiar em fazer) sendo cumpridas por uma necessidade onde a nossa educação já estava sendo planejada, construída e executada com muita sabedoria. Isto mesmo, e que pra muitos de nós, mesmo passando por momentos difíceis, sentíamos a mão de nossos pais abençoando e conduzindo o nosso caminho. 
Assim, logo um simples e belo café da manhã, caso tenha que ir à escola, isso não passava de nossa obrigação, por sabermos que se pelo menos sonhássemos em querer matar aula, naquele momento os nossos dias já estavam sendo contados. Isto é, naturalmente perderíamos a liberdade de ter que ir em uma festa, ou simplesmente deixar de jogar bola na esquina mais próxima de casa. Responsabilidades à parte, ali tínhamos o dever cumprido por entendermos que o nosso futuro único e exclusivamente iria depender de nossa força de vontade e jamais ter que desistir de estudar. Lá em casa era a lei que meus pais ditavam... Se isso era ou já foram bons tempos, que a nossa imaginação fértil e os resultados de nossos trabalhos hoje que os digam. 
Que os pais de hoje tenham e sintam a sensibilidade do que realmente precisa ser feito. Que o amor, afeto, paixão estejam sempre ao alcance de quem realmente precisa ser encaminhado e direcionado no melhor propósito de vida. Infelizmente nos deparamos com um número de jovens desistindo e não querendo ir mais à escola, à faculdade. Seremos insistentes, e precisamos ser coerentes em querer um caminho de sonhos e realidades, mas se nos ausentarmos da educação, sem dúvida, o caminho não poderá ser trilhado com êxito. 
 

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