Setor de eventos volta ao trabalho, mas cuidados permanecem necessários

EDITORIAL - DA REDAÇÃO

Data 25/10/2020
Horário 04:15

Um dos mais prejudicados pela pandemia do novo coronavírus, o setor de eventos teve uma boa notícia no início deste final de semana. É porque a Prefeitura de Presidente Prudente publicou, no Diário Oficial do Município, o Decreto 31.313/2020, que autoriza a realização de festas de casamento, aniversários, batizados, formaturas e eventos similares, como convenções e atividades culturais, por exemplo.
A municipalidade justificou que a medida ocorre em razão de a cidade permanecer na fase amarela do Plano São Paulo, que dá mais flexibilidade aos horários e critérios de funcionamento dos estabelecimentos comerciais e de serviços.
A permissão é positiva para os proprietários de empresas de organização de eventos, considerando que estas estavam de mãos atadas por conta da pandemia. Com a necessidade de promover o distanciamento social para evitar o contágio do novo coronavírus, muitos dos compromissos agendados precisaram ser adiados ou cancelados, derrubando o faturamento e ameaçando a sobrevivência destes negócios.
Com o relaxamento gradual da quarentena, grande parte das empresas começou a retomar o atendimento presencial, inclusive os bares e restaurantes, mas o setor de eventos sociais ainda aguardava a sua vez. Agora, seus empresários ganham a oportunidade de começar de novo e poder minimizar os prejuízos causados pela pandemia.
No entanto, essa retomada exige parcimônia e cuidados, tendo em vista que o vírus permanece em circulação e fazendo novos casos diariamente. É essencial que qualquer evento social realizado de agora em diante siga todos os protocolos sanitários para garantir a saúde e segurança de todos que estarão presentes. Desta forma, os estabelecimentos devem cumprir seu papel de garantir o funcionamento dentro do horário estabelecido e respeitando o limite da capacidade do espaço, o controle de acesso e o distanciamento mínimo, entre outras medidas.
Se houver bom senso geral, o setor poderá continuar ativo, minimizando desta forma os prejuízos para quem depende dele, bem como os riscos para a população.

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