Sexo frágil? Que nada!

EDITORIAL -

Data 07/03/2021
Horário 05:27

Amanhã será celebrado o Dia Internacional da Mulher – data importante que destaca a luta histórica e a busca do sexo feminino por direitos iguais aos homens. Com o passar dos anos, abraçou novas batalhas como o combate ao machismo e também à violência doméstica e familiar. Apesar das inúmeras barreiras quebradas em busca de condições equiparadas aos homens, ainda falta muito para a aceitação de que mulher não é um sexo frágil.

Nas últimas décadas, foi visível observar o crescimento das mulheres que começaram a exercer funções de liderança. Dentro das empresas, por exemplo, tornaram-se chefes e passaram a comandar grandes equipes formadas em sua maioria por homens. Ainda no mercado de trabalho, viram a oportunidade de empreender sozinhas, e assim, servirem de exemplo para outras meninas como forma de abraçar umas às outras em meio a um cenário machista, que acredita que lugar de mulher é na frente do fogão. É aí que essa parcela da sociedade se engana.

Apesar dos serviços da casa, atualmente, as mulheres conseguem dividir suas múltiplas funções no trabalho, estudo, vida pessoal e familiar – inclusive, sendo chefes de família, algo que há anos atrás não era comum de encontrar; a não ser que fosse uma mãe solteira, que já era vista com maus-olhos. Isso não quer dizer que os papeis se inverteram, mas que estão se equiparando aos dos homens, algo que condiz conforme a evolução da sociedade, que ainda enxerga fraqueza no sexo feminino. Porém, a mudança é mérito delas mesmas, que não devem abaixar a cabeça para a desigualdade.

A data em que se celebra o Dia Internacional da Mulher é apenas um marco para divulgar histórias de superação, alinhadas às campanhas sobre o tema. O dia da mulher deve ser celebrado todos os dias! E que a partir dos exemplos apresentados na edição de hoje de O Imparcial, mais e mais meninas se espelhem nos relatos e deem as mãos umas às outras, porque a batalha é de todas!

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