Assim como vem ocorrendo em outras cidades do país, a VEM (Vigilância Epidemiológica Municipal) de Presidente Prudente precisou prorrogar, até o dia 30 deste mês, a Campanha Nacional de Vacinação Contra a Gripe, que terminaria no dia 5. Conforme último balanço divulgado na edição de ontem, no geral, a ação atingiu, até o momento, 92,6% de cobertura vacinal, com a aplicação de 74.603 doses. No entanto, quatro grupos prioritários ainda seguem com baixa adesão, ou seja, com porcentagem inferior aos 90% preconizados pelo Ministério da Saúde.
Diferente do pessoal da primeira etapa - idosos e profissionais da saúde, por exemplo -, que ultrapassou a meta de imunização, membros que integram outros grupos estão deixando a desejar e colocando a saúde ainda mais em risco. De 2.156 gestantes, 1.107 (o que corresponde a 51,3%) foram até o posto se vacinar. No caso das puérperas, mulheres que tiveram bebês em até 45 dias, 59% (209 vacinas de 354) foram imunizadas.
Já no grupo de adultos de 55 a 59 anos, a porcentagem de vacinação é de apenas 40%, o que representa a aplicação de 4.422 doses da estimativa de 11.016 munícipes nesta faixa etária. Por fim, entre as crianças de 6 meses a menores de 6 anos, 8.311 (58%) de um total de 14.292 compareceram às salas de vacina.
A criança, que precisa ser levada por um adulto, é um dos principais transmissores do vírus. É inadmissível que o seu responsável não o faça. Falta de informação não há. Desde que foi lançada, a campanha é constantemente divulgada neste diário e em outras mídias. As unidades, muitas vezes, têm ficado abertas aos sábados, para atender justamente quem não pode ir durante a semana. Não há desculpa. O que falta é conscientização e responsabilidade.
Nem mesmo a pandemia do novo coronavírus deve ser usada como argumento. Muitas famílias ficam com receito de ir aos postos de saúde, mas todas as equipes de saúde do país estão bem orientadas quanto às medidas de segurança para evitar infecções. Sem contar que a vacina contra a gripe, apesar de não proteger contra a Convid-19, acaba auxiliando os profissionais na exclusão do diagnóstico para a doença.
Oriente vizinhos, parentes e amigos, que integram os grupos prioritários, a procurarem as unidades mais próximas. Não se esquecendo, claro, que medidas básicas de higiene, como lavar as mãos, evitar aglomerações e o contato com pessoas doentes devem continuar, independente de campanha e pandemia... #vaipassar
