O tráfego de veículos pela ponte do Rio do Peixe foi liberado na manhã de quinta-feira. De acordo com o DER (Departamento de Estradas de Rodagem), responsável pelas obras, os serviços finais, como pintura de sinalização de solo, serão concluídos nos próximos dias. Localizado no km 398,3 da Rodovia Assis Chateaubriand (SP-425), em Martinópolis. Os trabalhos foram iniciados em setembro de 2014, com investimento de R$ 5,8 milhões, e tinha a previsão para ser concluído em julho de 2015, mas sofreu vários atrasos.

De acordo com o Departamento de Comunicação do órgão, a previsão de conclusão foi alterada em função de adequações no projeto original. Duas pontes compõem a travessia sobre o Rio do Peixe pela SP-425. A primeira, mais antiga, possui 50 anos. "A ponte nova foi construída há 20 anos. Inicialmente, a previsão era utilizar os pilares já existentes na reforma, mas a possibilidade foi descartada, em agosto de 2015, após análise dos blocos. Por este motivo, uma adaptação do projeto executivo foi necessária para que novos pilares fossem construídos", explica.

No decorrer de pouco mais de dois anos, o tráfego era feito com o sistema "pare e siga", com somente uma das partes da ponte. Como noticiado por este diário em abril de 2014, antes da obra, motoristas que cruzavam a ponte já estavam preocupados com as condições estruturais, porque havia uma grande rachadura que chegava a 10 centímetros de largura, dividindo toda a extensão da ponte em duas partes. O número de caminhões pesados que trafegam constantemente pelo trecho também é grande.

 

SAIBA MAIS

O Rio do Peixe é responsável por 70% da água distribuída em Presidente Prudente, conforme a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo). Como já informado em O Imparcial, o sistema produtor recebeu investimento de R$ 36,5 milhões, que hoje representam cerca de R$ 92 milhões na construção da adutora, que praticamente dobrou a então disponibilidade de água em Prudente, solucionando de vez as intermitências causadas por estiagens prolongadas. As obras do sistema duraram 10 anos (de 1988 a 1998), e ele se localiza a 42 quilômetros de Prudente, em Caiabu.