O diagnóstico de febre amarela em macaco-bugio no Horto Florestal de São Paulo desencadeou reações na maior cidade da região. O registro da morte do animal por conta da doença, conforme informações da “Agência Brasil”, ocorreu na última semana, e testes preliminares indicam a presença do vírus. A situação preocupou os moradores de Presidente Prudente, que passaram a procurar e se informar sobre a vacina de prevenção da doença. Segundo a UBS (Unidade Básica de Saúde) Cohab, conhecida como Cohabão, a demanda cresceu 30% desde então.
“Nós já havíamos notado um aumento pela procura da vacina contra a febre amarela desde o começo do ano, quando casos foram registrados em Minas Gerais. Porém, com a aparição do vírus da doença em nosso próprio Estado, essa busca se tornou muito maior, e até mesmo quem já tomou a dose vem até a unidade para se informar”, segundo informações da UBS.
A diretora da VEM (Vigilância Sanitária Municipal), Elaine Bertacco, reforça a importância de a população procurar as unidades de saúde e se imunizar. Apesar de não haver casos de febre amarela registrados em Prudente e região, a responsável informa que medidas preventivas estão sendo tomadas para garantir a segurança na saúde dos munícipes.
“Nós comunicamos e enviamos ofícios para a Secretaria Municipal do Meio Ambiente, à Polícia Ambiental e também para a Cidade da Criança, que é um local onde há mata, para que seja orientado que a população permaneça alerta. Se alguém encontrar algum macaco morto, deve encaminhar a situação imediatamente para a Vigilância Epidemiológica tomar as devidas providências”, enfatiza Elaine.
Com o alerta, o secretário do Meio Ambiente da cidade, Valmir da Silva Pinto, acrescenta que, com o aumento da procura, a quantidade da vacina nas unidades de saúde será revista, “para que não haja maior procura do que a demanda do município, e, assim, toda a população permaneça prevenida e orientada” a cerca do vírus da febre amarela.
Entenda o caso
Conforme a “Agência Brasil”, na semana passada, foi registrada a morte de um macaco-bugio no Horto Florestal de São Paulo, fazendo com que 14 parques ambientais da capital permaneçam fechados por tempo indeterminado. Ainda segundo a empresa de comunicação, apesar de não haver suspeita da doença em humanos, desde então, a zona norte da capital paulista passou a contar com 37 unidades básicas de saúde para a aplicação da vacinação preventiva e mais de 86 mil pessoas dos distritos de Anhanguera, Jaraguá e que moram entorno do Horto Florestal foram vacinadas.
