Após quase dois meses estagnada na fase laranja do Plano São Paulo, a região de Presidente Prudente avançou para a fase amarela. Para alguns, notícia boa. Para outros, nem tanto. Conforme o governo do Estado de São Paulo, a nova atualização começa a valer a partir de hoje, e garante a flexibilização do funcionamento de alguns serviços que atuavam com atividade reduzida, e a inserção de outros que já estavam descrentes na retomada dos trabalhos.
Desde o meio do ano, a região viveu a fase mais restritiva do plano consciente de retomada da economia. Ao levar em conta as análises feitas pelo governo estadual, as medidas foram importantes para evitar mais mortes em decorrência do novo coronavírus. A cada dia, Presidente Prudente registra dois, três, quatro óbitos por vez, o que gera insegurança na população quanto à retomada das atividades econômicas na fase amarela.
Apesar do zelo para com a saúde pública, os serviços da maior parte dos setores foram completamente prejudicados – um risco para saúde da empresa. Durante o tempo em que estiveram com as portas fechadas, bares, restaurantes e academias correram em busca de respostas para possíveis flexibilizações das atividades, mesmo no risco iminente de contágio pela doença. As tentativas foram inválidas, pois não houve mudança mesmo com o clamor. Pior ainda para os donos de casas noturnas, que aguardam a retomada pelo menos até dezembro.
A realidade é bastante triste, e não tem muito o que fazer a não ser aguardar a chegada da vacina de imunidade contra a Covid-19. Apesar do salto para a fase amarela, é preciso entender que não está tudo bem, pois o vírus ainda está solto e fazendo mais e mais vítimas. Com a mudança positiva no Plano São Paulo, é hora de levantar a cabeça e se reerguer. Como o momento é de incertezas, é preciso ter uma carta debaixo da manga para uma eventual volta para fase restritiva.
