A pandemia continua. Seu fim, talvez seja apenas quando a vacina chegar para todos. As discussões permanecem, cada qual com seu ponto de vista. O que não se pode negar é a existência desse vírus. E não se pode, também, subestimá-lo. Seu poder depende de cada organismo. Então, certamente, ninguém quer “pagar pra ver”.
Muitas coisas são feitas para que a região suba de fase e passe para a amarela, flexibilizando a abertura de outros segmentos. Número de leitos é aumentado, autoridades trabalham em prol deste avanço, porém, a participação efetiva da população é – se não for a única – uma das saídas para este aceleramento.
De nada adianta os esforços serem somados se de um lado estiver uma parcela das pessoas fazendo o contrário e “fingindo” que a vida segue normalmente.
Não. Nem o “novo normal” foi fincado de vez. É preciso, ainda, manter o esforço do isolamento. Sair, na extrema necessidade e se isso acontecer, se proteja usando álcool em gel, máscara e mantendo o distanciamento social. Sim, todo sabem de cor e salteado dessas novas regrinhas, mas, ao que tudo indica, há quem esqueça.
Esse jornal traz hoje a informação de que após convênio firmado entre o HRCPP (Hospital Regional do Câncer de Presidente Prudente) e o HR (Hospital Regional) Doutor Domingos Leonardo Cerávolo, teve início ontem a transferência inter-hospitalar dos pacientes oncológicos e de outras patologias. A medida resultará na liberação de até 10 leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e outros 80 de enfermaria para o tratamento de casos graves de coronavírus, a Covid-19, de pacientes da região de Presidente Prudente. Cabe lembrar que o convênio entre os hospitais foi firmado por três meses e o HRCPP receberá uma quantia de R$ 6,3 milhões para custeio de 10 leitos de UTI adulta, outros 80 leitos clínicos, contratação de 186 funcionários, compra de medicamentos e materiais, além de realização de exames e serviços médicos.
Ou seja, mais uma ação de união de forças em busca de bons números que façam com que a região avance a fase nos próximos dias. Porém, vale enfatizar: a colaboração da população é extremamente fundamental para o sucesso e superação dessa crise.
