Vacina

OPINIÃO - Walter Roque Gonçalves

Data 21/11/2020
Horário 05:18

A grande expectativa no momento é a vacina contra a Covid-19. O entusiasmo aumentou com a notícia de que duas grandes empresas do ramo farmacêutico estão finalizando os testes e disponibilizarão vacinas, quando aprovadas, com 95% de eficiência. Espera-se que o remédio para esta pandemia chegue até nós o quanto antes, pois a segunda onda de contaminação é realidade e a chegada do final de ano para geração de emprego e renda depende disso.
Conforme a matéria “Covid-19: os pontos fracos e fortes das vacinas mais adiantadas”, publicada no G1 de 19 de novembro de 2020, a pesquisa para vacina foi feita com 43 mil voluntários, onde a metade recebeu a vacina e a outra metade uma substância sem efeito (placebo). Deste grupo, 170 pessoas infectadas pela Covid-19. A esmagadora maioria foi de pessoas que não tinham tomado a vacina de fato, e as que tomaram e mesmo assim foram infectadas, 95% delas se recuperaram.

Espera-se que as vacinas sejam disponibilizadas, para que a geração de emprego e renda seja garantida o quanto antes

O interessante é que o vírus não é usado na vacina e sim uma sequência genética criada em laboratório que “ensina” o corpo a se defender. Por outro lado, segundo os especialistas, as doses precisam ficar “numa temperatura de menos 70° C para evitar que a substância perca seu efeito”. Regiões distantes ou muito quentes terão que ter cuidado redobrado na armazenagem. Há diversas outras pesquisas na reta final para divulgação.
Especula-se a chegada da vacina nos Estados Unidos e Europa em dezembro e para o Brasil no primeiro trimestre de 2021. Estas notícias são promissoras, mas concorrem com a segunda onda da Covid-19, na Europa e por todo o mundo. No Brasil, são 15 Estados, incluindo dez capitais, que dão sinais de crescimento da infecção pelo vírus da Covid-19. Espera-se que as vacinas sejam disponibilizadas, para que a geração de emprego e renda seja garantida o quanto antes.



 

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