A Prefeitura de Presidente Prudente informou, no início desta semana, que a campanha de vacinação contra o vírus influenza está com baixa adesão na cidade. Nesta primeira etapa – que contempla crianças com mais de 6 meses até 5 anos completos, gestantes e puérperas (mulheres com até 45 dias após o parto), além de trabalhadores da saúde –, dos 29.139 munícipes que deveriam garantir a dose, apenas 5.635 compareceram às unidades de saúde, o que corresponde a 19,33% do público-alvo.
Os números são preocupantes, considerando que, além de proteger a população contra as complicações da gripe, uma doença muitas vezes subestimada pelas pessoas, esta vacina se tornou ainda mais importante em tempos de pandemia. Isso porque a imunização reduz os sintomas causados pelo vírus influenza, que podem ser facilmente confundidos com aqueles provocados pelo coronavírus, contribuindo, desta forma, para desafogar o sistema de saúde, que já opera acima da sua capacidade por conta do aumento desenfreado de casos de Covid-19.
Por esta razão, é fundamental que as pessoas que integrem os públicos-alvo da campanha fiquem atentas aos prazos para se imunizar. A primeira etapa segue até 10 de maio. A segunda será iniciada no dia 11 de maio, destinada a idosos (com 60 anos ou mais) e professores das redes pública e privada. Já a terceira etapa começará em 9 de junho, com a imunização de pessoas com comorbidades e deficiência (física, auditiva, visual, intelectual e mental ou múltipla), caminhoneiros, trabalhadores portuários e de transporte coletivo, profissionais das forças armadas, de segurança e salvamento e funcionários do sistema prisional, população privada de liberdade e jovens e adolescentes sob medidas socioeducativas.
Nas atuais circunstâncias, a necessidade da vacina para a preservação da saúde e do bem-estar da coletividade ficou ainda mais evidente. Ainda que a demanda do momento seja a imunização massiva contra o coronavírus, há outras doenças à espreita que podem ser tão fatais quanto a Covid-19. E a gripe é uma delas, posto que o vírus influenza também compromete e debilita o sistema respiratório, além de ter altos índices de transmissibilidade. Diante de um sistema de saúde completamente fragilizado, cabe a todos a responsabilidade de minimizar a circulação de mais uma doença.
