Valor do litro do combustível pago pelo consumidor é “absurdo”

EDITORIAL -

Data 29/01/2019
Horário 05:02

Absurdo! Mesmo com algumas quedas no valor do litro dos mais variados tipos de combustíveis, o preço praticado na região de Presidente Prudente é algo que chega a ser incompreensível. Está cada vez mais difícil manter um carro, uma viagem, com valores tão exorbitantes nas bombas de gasolina, etanol e diesel, nas praças de pedágio, no IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores)...

É gritante que o que se paga não é compatível com a realidade financeira da maioria dos brasileiros. Que o que se investe no automóvel - que é para o conforto e descolamento dos milhares de trabalhadores e suas famílias – faz falta no fim do mês na mesa do brasileiro.

Este diário trouxe com destaque, no domingo, que no Estado de São Paulo, onde há 15 RAs (Regiões Administrativas) e uma RM (Região Metropolitana) cuja sede é a capital paulista, os preços médios do diesel, etanol e gasolina diferem nas cidades-sedes dessas localidades. Mais especificamente na gasolina, Prudente apresenta a maior cifra: R$ 4,365, ou seja, 11,26% mais caro que o valor praticado em Bauru, de R$ 3,923, menor preço do Estado. A quantidade paga no litro do combustível é menor apenas do que em Itapeva, que registra R$ 4,376. Os dados são da ANP (Agência Nacional do Petróleo), em consulta no dia 21 de janeiro. Nos casos dos demais combustíveis, a situação difere, mas não muito. No caso do preço do litro do diesel, por exemplo, o valor médio de Prudente, de R$ 3,378, é o quarto mais caro do Estado, ao passo que do etanol é o sexto.

A região de Prudente é composta por municípios que sediam usinas, o que dificulta ainda mais o entendimento dos consumidores em relação aos valores exorbitantes à diferença grotesca. Difícil assimilar o motivo pelo qual aqui se paga mais do que na capital paulista, por exemplo.

Os impostos pagos em cima dos preços dos combustíveis são absurdos. Tudo sobra para o consumidor que, no final das contas, tem que se virar para pagar e manter o conforto e o deslocamento dele e dos seus familiares. Além disso, tudo encarece: viagens, preço de passagens, transportadoras, fretes, produtos em geral, entre outros serviços. O preço deveria ser justo. Mas, não é!

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