Durante vistoria após o incêndio que atingiu 300 hectares de uma área administrada pela Apoena (Associação em Defesa do Rio Paraná, Afluentes e Mata Ciliar), o Corpo de Bombeiros verificou três possíveis locais de início do fogo, o que reforça a tese de que a queimada tenha sido criminosa. Conforme o boletim de ocorrência, a reserva florestal, em Presidente Epitácio, tem enfrentado tentativas de invasão, sendo que há pouco mais de um mês, houve a reintegração de uma área invadida dentro da área. As investigações continuam.
Na tarde de ontem, o ambientalista e presidente da Apoena, Djalma Weffort, registrou um boletim de ocorrência, após o incêndio que atingiu a área administrada pela associação, na noite de quarta-feira, na Rodovia Vicinal Hélio Gomes, em Presidente Epitácio. Conforme ressalta o presidente, “a Apoena possui uma ação de reintegração de posse da área com liminar a nosso favor na 3ª Vara da Justiça Federal em Presidente Prudente”.
Visto que, recentemente, o presidente diz que houve uma desocupação de invasores no local, “e que podem estar respondendo colocando fogo na mata”, expõe Djalma. Após efetuar o boletim de ocorrência, o ambientalista diz que um perito da Justiça vai instruir o processo, a fim de continuar com as investigações.
Como noticiado ontem por esta diário, a área queimada representa 30% do total do espaço, que também abrigava a sede de campo. Segundo o Corpo de Bombeiros, o primeiro chamado chegou aos oficiais por volta das 23h de quarta-feira, quando uma viatura foi ao encontro da equipe de brigadistas para combater as chamas. Mesmo tendo sido “controlado” durante a madrugada, novos chamados chegaram à corporação por volta das 6h30 de ontem, sendo que as equipes deixaram o local por volta das 10h.
