Vizinhos cobram varrição pública mais frequente e destacam tranquilidade e segurança do bairro

PRUDENTE - ANDRÉ ESTEVES

Data 21/01/2018
Horário 04:38

Se por um lado, a coleta de lixo ocorre de uma forma assídua no Residencial Universitário, em Presidente Prudente, por outro, a varrição pública tem sido pouco frequente. É o que garantem os moradores do bairro, que, na ausência dos varredores, se organizam para manter as ruas limpas. A dona de casa Maria das Graças Lopes, 67 anos, relata que o serviço de limpeza está atrasado e demora para ocorrer. A afirmação é reforçada pela sua vizinha, a dona de casa Eunice Alves Ribeiro, 55 anos, que aponta que os funcionários da Prudenco (Companhia Prudentina de Desenvolvimento) não estão passando pelo local. Com isso, a mobilização dos munícipes é a alternativa. “Se não é a gente, isso aqui não para limpo”, denota a dona de casa Letícia Ferreira Alves Coelho, 36 anos.

A empresa, por meio da Secom (Secretaria Municipal de Comunicação), informa que a varrição neste bairro é realizada as terças e quartas-feiras, mas que as fortes chuvas do mês de janeiro têm atrapalhado os trabalhos, justificando o atraso. “No entanto, a Prudenco pede a compreensão da população, pois está buscando resolver essa questão para que os serviços no setor sejam normalizados”, expõe.

Embora o residencial esteja localizado nas imediações do campus 2 da Unoeste (Universidade do Oeste Paulista), os munícipes destacam que não há qualquer tipo de perturbação ao sossego por parte dos estudantes. A tranquilidade é, a propósito, uma das qualidades ressaltadas pelos residentes, que também se sentem satisfeitos com a segurança que a localidade oferece. “Agora os alunos estão de férias, mas mesmo em período de aulas, aqui é bastante calmo”, comenta o aposentado Antônio Pieretti, 74 anos.

Eunice também enfatiza o coleguismo que existe entre a vizinhança. “Eu moro aqui há 27 anos e adoro. Fizemos amizade com todo mundo e para viajar é sempre tranquilo, pois o pessoal cuida da casa um do outro”, elogia. E mesmo para quem está chegando só agora ao bairro, a pacatez foi um dos primeiros aspectos a serem observados, conforme evidencia o auxiliar geral Márcio Marques, 50 anos. “Eu me mudei para cá na semana passada, mas a princípio, o bairro me parece bom e sossegado”, pondera.

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