Em Presidente Venceslau, outra morte suspeita por dengue hemorrágica foi registrada na noite de quarta-feira. Desta vez, a vítima foi um homem, de 43 anos, que estava internado na santa casa do município. Conforme as informações apurada pela reportagem, a patologia foi uma das causas apontadas no atestado de óbito do morador. Esta é o segundo suposto falecimento por conta da doença no local, em menos de um mês.
Isso porque, conforme noticiado por esse periódico, a primeira vítima teria sido um homem de 48 anos, que foi a óbito no dia 15 de janeiro. Também internado na unidade de saúde da cidade, na época, o hospital informou que amostras de sangue foram colhidas e encaminhadas ao Instituto Adolfo Lutz, na capital paulista, órgão responsável por atestar a situação. A reportagem entrou em contato novamente com a santa casa, mas não foi atendida.
Por outro lado, Lydiana Prieto, chefe da VEM (Vigilância Epidemiológica Municipal) de Venceslau, explica que “a morte está em processo de investigação e aguarda resultado de exames laboratoriais para ser concluída”.
Com tal cenário, a região registra agora quatro casos de morte suspeitas da doença, sendo as duas em Venceslau; uma em Presidente Prudente, de uma idosa de 92 anos; e a outra de um idoso de 71 anos, em Pirapozinho.
CASOS DE DENGUE
E PREVENÇÃO LOCAL
Segundo a VEM, o município já confirmou 89 casos da doença. No dia 16 de janeiro, quando a primeira morte suspeita começou a ser investigada, eram 20. Com isso, em duas semanas, mostra-se que 69 novos registros foram identificados. Ao longo do ano, é como se três diagnósticos positivos fossem detectados diariamente.
“Mediante a morte suspeita por dengue, ações já são realizadas. Bloqueio são realizados nas áreas de residência e local de trabalho do óbito suspeito. Além disso, ações aos sábados são feitas desde o início do ano nas áreas de maior incidência dos casos”, aponta o órgão. A exemplo disso, na quarta-feira, foi realizada a primeira capacitação com moradores de um desses locais.
ENTREGA DE
INSETICIDAS
Na última sexta-feira, como forma de auxiliar no combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika vírus e febre chikungunya, o governo estadual iniciou a entrega quantitativa de inseticida Malathion e de larvicida, que estão sendo redistribuídos para os municípios, incluindo os da região de Presidente Prudente. O que a Secretaria de Saúde do Estado esclarece é que “a responsabilidade da definição, aquisição e distribuição do inseticida para combate a dengue é do Ministério da Saúde. O Estado apenas redistribui para os municípios, à medida que os lotes chegam a São Paulo”.