Padovan comenta sua atuação à frente do Executivo

Prefeito afirma que ao assumir, em 2013, encontrou a cidade em situação econômica complicada, cenário que diz ter revertido

REGIÃO - MARCO VINICIUS ROPELLI

Data 14/02/2020
Horário 09:18
Cedida - Orlando Padovan está na principal cadeira da Prefeitura desde 2013
Cedida - Orlando Padovan está na principal cadeira da Prefeitura desde 2013

Perguntado sobre o modo como os mais de sete anos de gestão deixou a cidade de Pirapozinho, o prefeito Orlando Padovan (DEM), 69 anos, afirmou que acredita ter feito o bem, e diz, acima de tudo, orgulhar-se de ter conseguido, desde 2013, ano do início de seu primeiro mandato, sanar as finanças do município. Quando assumiu a Prefeitura, Padovan, que já foi vereador e vice-prefeito da cidade, encontrou uma dívida de R$ 8.248.042,66, além de estruturas sucateadas.

“A CASA

EM ORDEM”

O prefeito Orlando Padovan enfatiza que, ainda que tenha sofrido com dívidas adquiridas em outras gestões, em seus dois mandatos (eleição e reeleição) conseguiu levar adiante importantes projetos. A começar pela aquisição de 59 veículos novos e outros seminovos.

Na saúde, o prefeito destaca, além da manutenção de todas as unidades de saúde, a conclusão da construção de dois prédios da ESF (Estratégia de Saúde da Família) e a construção completa de mais dois. Também foram construídos e equipados o prédio da UBS – II e do Pronto-Atendimento. “Instalamos duas residências terapêuticas para atendimento às usuárias do antigo hospital psiquiátrico”, relata o chefe do Executivo de Pirapozinho. Também na saúde, foram construídos o Centro Municipal de Fisioterapia, a Academia de Saúde, além da instalação do Atendimento em Psicologia Municipal e a ONG (organização não governamental) SOS Animais.

Em relação à educação, Padovan também dá ênfase à conclusão e operacionalização de escolas e creches como a Emei (Escola Municipal de Educação Infantil) Maria Gisfredo Pinaffi e a creche-escola Senhorinha. “Com recursos exclusivos do município, reformamos, ampliamos e adequamos a acessibilidade de Emeifs [Escolas Municipais de Ensino e Instituto Fundamental]”, pontua. Entre as obras em escolas estão conclusão de anexo poliesportivo, construção de quadra coberta, instalação do Centro de Apoio e Atendimento Multidisciplinar à Criança e Adolescente, além das manutenções periódicas. Ainda sobre educação, o prefeito afirma que com recursos próprios, o município construiu e aparelhou a Cozinha-Piloto Municipal, que fornece mais de 7 mil refeições diárias.

Sobre a maior festa junina da região, com a maior fogueira do Brasil, o prefeito salienta que nos sete anos de mandato, a Fejupi (Festa Junina de Pirapozinho) foi realizada gratuitamente, com grande sucesso de público, aliado à economicidade, mesmo com grandes shows.

Em se tratando de infraestrutura urbana, os pontos de maior significância são o aumento da rede de galerias de águas pluviais, o asfaltamento que atingiu “praticamente” 100% das ruas, os recapes, a reconstrução de um Centro Comunitário, readequação do terminal rodoviário, a instituição da Divisão Municipal de Trânsito e a implantação de um projeto paisagístico na Avenida Bertasso, em homenagem aos 70 anos de Pirapozinho e aos 110 anos do início da imigração japonesa.

“Na área da habitação, concluímos as casas populares destinadas a abrigar as famílias remanescentes do processo de desfavelamento da área do leito da antiga Fepasa [Ferrovia Paulista S/A]”, ressalta Padovan. No meio ambiente, ele pontua que foi desativado o antigo depósito de lixo da cidade e implantada a coleta seletiva do lixo urbano.

PROJETOS EM

FINALIZAÇÃO

Das conquistas que mais animam o prefeito, além de novas 200 casas populares aguardando aprovação do governo estadual, está a construção, em andamento, do aterro sanitário consorciado com Narandiba e Sandovalina. “O investimento, apenas na primeira etapa que deverá estar concluída em meados de 2020, é de R$ 2.693.869,65, dos quais 75,56% são de responsabilidade de Pirapozinho. Tudo com recursos próprios, sem nenhum apoio do Estado ou da União”, completa Padovan, demonstrando que o aporte das esferas estaduais e federais continua a ser um dos grandes problemas das cidades da região.

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