Suas Excelências, os Leitores

O Espadachim, um cronista que não explora a humanidade. Ainda!

OPINIÃO - Sandro Villar

Data 27/05/2020
Horário 05:31

Tenho apreço e respeito pelas opiniões de Suas Excelências, os leitores. Todos são bem-vindos, manifestando-se a favor ou contra de preferência num clima democrático e de camaradagem. Às vezes, acho que os leitores são como os fregueses, ou seja, sempre têm razão. Ou na maioria das vezes estão certos.

O Espadachim abre espaço para o respeitável público. Ou distinto público. A distinta Sílvia Santos, caixa de supermercado, comenta o caso da "sujeira" de cachorros nas ruas de Presidente Prudente, assunto de uma crônica recente. "Outro dia cheguei em casa e, depois de estacionar o carro, o cachorro de um vizinho "sujou" (claro, ela falou outra palavra) a frente da garagem", disse, indignada.

Ela acusa o vizinho de soltar o cão para, digamos, "liberar a titica" na rua mesmo. "Outro dia aconteceu de novo. Vou conversar com o dono do bicho, pois isso é um abuso", contou, observando que, mesmo com o nome de artista, não tem parentesco com o $$, aquele que censurou o telejornal da própria emissora. "Quem dera!", brincou Sílvia Santos, que mora no Parque Imperial

Policial e jornalista aposentado, Ronaldo "Pantera" Lopes reclama da quarentena em São Paulo: "Acho bom parar essa quarentena, pois preciso voltar a beber socialmente". Aguenta firme aí, Pantera! Isso passa e, após a pandemia, vou promovê-lo a tigre siberiano. Ele citou a homenagem ao roqueiro Little Richard, mencionando a música "Tutti Frutti". "Me lembrou o chiclete desse sabor", contou.

A crônica sobre o Largo do Paissandu fez o Pantera voltar no tempo. "Você (no caso, eu) foi no fundo do baú. Lembro desse pessoal (artistas sertanejos) no Largo do Paissandu. Eu era office boy na Rádio Record", explicou, acrescentando que o texto sobre Buda "faz a gente refletir, principalmente em viver o presente".

Ainda sobre o mesmo texto, o fotógrafo Jorge Santos, o Sebastião Salgado do Oeste Paulista, disse que gostou das "parábolas budistas" e que aprecia os Drops. Ele também falou sobre o Largo do Paissandu: "Já tomei pingão nesse bar do Paissandu".

Jorjão, eu tomei uma pinguinha, no tempo em que o fígado dispensava chá de boldo do Chile e de outros países. Ele gostou das homenagens ao vereador Natanael Gonzaga e ao cantor Moraes Moreira. Sobre a crônica do Dia das Mães, o fotógrafo escreveu: "Fui às lágrimas, Espadachim, eu também quero a minha mãe". 

Já o dentista da Polícia Militar, Vitor Bazzo, teceu considerações, embora sem ser tecelão, sobre a crônica em que citei causos do rádio e da tevê. "Ri muito com o Atlético de Bilau", contou, referindo-se ao locutor de uma rádio de Araçatuba que, em um flash, citou várias vezes o Atlético de Bilau, quando o correto - como é óbvio - é Atlético de Bilbao.

Isso acontece, caro doutor Bazzo, e a gente se diverte. Falar de improviso não é fácil. No mais, boa saúde a todos, incluindo saúde financeira obesa na conta bancária de vocês. 

DROPS

Aras vai arar o terreno pro Mito Messias ou vai guardar o arado?

Filme da Semana no Cine Brasil: Reunião da Família Addams, estrelando grande elenco.

Augusto Veneno, pescador de águas turvas, insinua "consequências imprevisíveis" se houver apreensão do celular do Mito Messias.

Estamos na mesma nave espacial. Será? Chamem o Marcos Pontes.

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