HIT:
Lembro quando as primeiras notícias sobre o filme da Barbie começaram a sair e eu não levei muito a sério, ainda mais com rumores que apontavam Amy Shummer no papel principal, a humorista é uma atriz que eu, particularmente, desgosto. Quando a Margot foi escalada, tendo Greta Gerwig como diretora, eu já criei boas expectativas e, de lá para cá, isso só se intensificou! Eu não estava preparada para o que Barbie se tornaria, ultrapassando a barreira do cinema e caindo nas graças do público de um jeito único.
COR-DE-ROSA:
Nessa última semana, tudo literalmente ficou rosa, com um marketing que eu nunca vi antes. Além disso, o longa foi se tornando um assunto frequente nas redes sociais, com os atores, quando questionados, sempre dizendo que aquele era o melhor roteiro em que eles já trabalhavam, alimentando ainda mais a “lenda”.
DRAMA:
Na proposta de debate para importantes disparidades sociais frente à breguice artificial do Universo Barbie, a direção consegue criar diálogos e situações preciosas e muito bem dosadas de humor e outras variações de gênero dramático que perpassam os atos do projeto.
KEN:
Além de Margot, Ryan Gosling me deixou boquiaberta com sua performance maravilhosa como o Ken protagonista e apresentando um personagem engraçado na medida certa, fazendo manha na medida certa e integrando-se muito bem ao mundo da Barbie, até o momento em que não quer mais integrar-se. É em consequência a um ato dele, inclusive, que temos uma das melhores cenas do filme: a cena de batalha na praia. E não dá para deixar de citar a coreografia só com o elenco masculino, que tem um bárbaro uso de trilha sonora e organização visual cênica (mais um mérito da direção de Gerwig), emulando os musicais da década de 1930.
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