“Baú de Memórias de Rancharia 2” reúne relatos de 70 pessoas

Obra é de idealização de Orlando Pascotto, Carlos Alberto Barbeiro Fernandes e João Armando Fracasso, e organizada pelo escritor José Carlos Daltozo

VARIEDADES - OSLAINE SILVA

Data 04/12/2021
Horário 08:45
Foto: Raouf Garib
Momento em que Daltozo autografa os livros para o público
Momento em que Daltozo autografa os livros para o público

Mais “Baú de Memórias de Rancharia 2” foi lançado no dia 19 de novembro, no Museu Histórico Manir Haddad, em Rancharia. O evento teve um público de aproximadamente 100 pessoas, entre autoridades, dirigentes de entidades da cidade, alguns que escreveram no livro, etc. A obra é de idealização de Orlando Pascotto; Carlos Alberto Barbeiro Fernandes, presidente da ACE (Associação Comercial e Empresarial); e João Armando Fracasso. E o organizador-digitador-diagramador foi do historiador martinopolense José Carlos Daltozo. O volume 1 do “Baú de Memórias” foi lançado em julho de 2020, através de live, por conta da pandemia.
“Já no livro histórico do município, que está em elaboração, serei o autor de todos os textos, farei as pesquisas, escolherei as fotos, etc. Este tem previsão de lançamento em junho de 2022, no aniversário de Rancharia”, expõe Daltozo.
Ele diz que nas duas edições do “Baú de Memórias” tiveram o apoio cultural da ACE, “mas o projeto foi bancado totalmente pelas pessoas que escreveram nas páginas do livro”. 
Daltozo explica que no volume 1 do “Baú de Memórias”, teve relatos de 90 pessoas. Neste, 70 participantes escreveram “valores históricos” sobre os mais variados assuntos, como crônicas ou poemas, mas todos os textos tinham que ter algo referente a Rancharia (escolas, clubes, esportes, eventos, lazer, biografias dos pioneiros escritas por descendentes, etc).

Livro histórico de Rancharia

Segundo Daltozo, os participantes do volume 2 pagaram R$ 50 por página. Ou seja, o livro foi autofinanciado e agora, toda a verba angariada com as vendas será direcionada para o projeto maior: “O livro histórico em capítulos que será repleto de fotos antigas que trarão desde o surgimento da cidade com a chegada da ferrovia, os primeiros compradores de lotes urbanos e rurais, os primeiros comerciantes, a evolução da cidade, as ruas e praças, igrejas de vários credos, esportes, balneário, política, etc”, adianta.
Depois essas fotos, materiais de pesquisas, serão doadas ao Museu Municipal Manir Hadad, que está desativado e o prefeito Marcos Slobodticov, Marquinhos do Povo (DEM) pretende revitalizar. Conforme Daltozo, o livro histórico será totalmente baseado em documentos registrados oficialmente, como jornais antigos, documentos em cartório, atas da Prefeitura, da Câmara Municipal, Santa Casa, por exemplo.
“Ou seja, não será em depoimentos em que geralmente as pessoas podem errar, se confundir com determinada informação. Num livro histórico eu não posso por, por exemplo, colocar ‘deve ter sido’. Tenho que ter certeza de como realmente foi certo acontecimento”, destaca o escritor.

Fotos: Raouf Garib

Capas dos dois volumes do “Baú de Memórias”


Da esq. para a dir. os idealizadores da obra, Orlando Pascotto, Carlos Alberto Barbeiro Fernandes, João Armando Fracasso e Daltozo


 

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