O saldo de empregos em Presidente Prudente apresentou alta de 191,7%, em agosto, em comparação ao mês anterior, ao passar de 158 para 461 novos trabalhadores. Dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgados pelo Ministério do Trabalho, apontam que, no oitavo mês deste ano, foram 3.380 admissões e 2.919 desligamentos. O destaque segue sendo o setor de serviços, que catalogou aumento de 153,4% nas efetivações, que saltaram de 159, em julho, para 403, em agosto.
Conforme o levantamento, no oitavo mês deste ano, a categoria de serviços registrou saldo 1.768 contratados e 1.365 desligados. Já em julho, foram 1.432 admitidos e 1.273 demitidos no setor. Saldo positivo também em agosto para o comércio, de 52 novos colaboradores, resultado de 899 contratações e 847 demissões.
Na construção, o oitavo mês do ano ganhou 17 novos trabalhadores: 253 admitidos e 236 desligados. O setor da agropecuária se manteve estável, com oito efetivações diante de 58 contratações e 50 demissões. Por fim, a indústria foi a única categoria a apresentar saldo negativo em agosto, de menos 19 funcionários, ao contabilizar 402 admissões e 421 desligamentos.
O gerente regional do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), José Carlos Cavalcante, explica que a maior parte dos empregos gerados em Presidente Prudente tem origem nas micro e pequenas empresas (MEIs, MEs e EPPs). “Esses negócios costumam empregar mais por dependerem intensamente de mão de obra, sobretudo nos setores de serviços e comércio”, ressalta.
Ele ainda ponta que, entre os segmentos que mais contribuíram para a geração de postos, destacam-se atividades de cobrança e informações cadastrais, varejo de minimercados e mercearias, varejo de produtos de padaria e serviços de saúde.
“Como o consumidor final é o principal cliente dos pequenos negócios, é possível que a manutenção do consumo interno pode ter influenciado nesse desempenho. Para os próximos meses, a expectativa segue positiva, impulsionada pela proximidade das festas de fim de ano e pelo aumento da demanda nesse período”, revela o gerente regional do Sebrae-SP.
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José Carlos Cavalcante: “Para os próximos meses, expectativa segue positiva”