CLÁSSICO:
A releitura da criação original e clássica da década de 70, tem agora Oscar Isaac e Jessica Chastain como protagonistas. Se o Johan de 1973 era o provedor da família, agora esse papel cabe a Mira. A profissão do marido é preservada e ele segue professor universitário. No entanto, a esposa que era advogada de causas de família na obra de Bergman agora surge como uma profissional bem-sucedida de uma empresa de tecnologia.
ATUAL:
Pode parecer uma mudança que sinaliza os tempos atuais, mas também serve como uma extensão dos personagens. O teor passivo-agressivo em alguns diálogos mostra as diferentes perspectivas do casal e como isso impacta diretamente na relação deles a longo prazo.
DIFERENÇAS:
Os dois são diferentes demais e querem coisas distintas, e, desde esse começo, a série já se preocupa em mostrar como eles não estão tão juntos quanto poderiam. A casa, nesse sentido, é um personagem importantíssimo na história.
LAR:
Cenário de todos os episódios e da maioria das longas cenas da minissérie, ela vai se descaracterizando enquanto lar a cada novo episódio, até que, no desfecho, vemos o imóvel, já pertencendo a outra família, com a intimidade que faltou naqueles anos em que Mira e Jonathan estiveram juntos.
REFLEXÃO:
Os cinco episódios foram o sufientes para me deixarem completamente reflexiva, quanto a minha própria vida e as perspectivas que nós normalmente criamos em nossos relacionamentos! Mais um prato cheio para se deliciar na HBO Max.
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