“Com fé em Deus e apoio de toda a cidade, podemos fazer uma boa estreia”

Cidimar Aparecido Ernegas, o Alemão, técnico do Grêmio Prudente

Esportes - OSLAINE SILVA

Data 20/08/2021
Horário 07:55
Foto: AI / Grêmio Prudente
Alemão, o responsável por comandar a equipe que quer levar o time ao tão sonhado acesso à Série A3
Alemão, o responsável por comandar a equipe que quer levar o time ao tão sonhado acesso à Série A3

Está chegando o grande dia da estreia do Grêmio Prudente no Campeonato Paulista da Segunda Divisão, a famosa Segundona ou Bzinha como muitos a chamam. É neste domingo, às 15h, no Estádio Paulo Constantino, Prudentão, contra o Vocem, de Assis (SP). Os clubes estão na chave 2 e vão enfrentar o Assisense, Osvaldo Cruz, XV de Jaú e Santacruzense. E não poderíamos deixar de bater um papo com o professor Cidimar Aparecido Ernegas, o Alemão, responsável por comandar a equipe que quer levar o time ao tão sonhado acesso à Série A3.

Quais as expectativas para a estreia no domingo?
A expectativa é a melhor possível com a gente jogando em casa. E com fé em Deus, com o apoio de toda a cidade, com todo mundo pensando do mesmo lado para que as coisas caminhem numa mesma direção, podemos fazer uma boa estreia. Tivemos uma boa preparação, nossos jogadores estão confiantes, empenhados, sabendo o quanto é importante para todos, para cidade, que a gente possa chegar ao nosso objetivo. Estrear bem seria muito bom pra seguir nosso caminho e todos têm essa consciência. 

Sobre a equipe adversária, o que tem a dizer?
A gente conhece, é um adversário que traz uma dificuldade muito grande pra gente porque existe uma proximidade, certa rivalidade de camisa. Então a gente sabe que é uma equipe que tem um treinador que trabalha muito a fase defensiva principalmente, e a gente pretende montar uma equipe que possamos superá-los em todos os sentidos e sair com a vitória.

Já tem uma possível escalação?
A equipe já está praticamente definida para estreia, a não ser que aconteça algum imprevisto antes disso, mas já está definida sim, até para que os jogadores tenham consciência de que vão participar da partida, para estarem bem preparados em todos os aspectos e fazerem um bom jogo. A definição do time, lógico que vai sair minutos antes do jogo, mas basicamente já temos uma equipe bem definida para a estreia.

A falta de público influencia no resultado? Como é poder estar em campo mesmo sem a torcida, diante dessa doença terrível que tirou tantas vidas?
Ah, sem dúvida. A falta do público nos estádios é muito ruim. Eu disputei um Campeonato Brasileiro o ano passado inteirinho sem público, a gente sente muita falta. Você vai para o jogo e não sente o calor do público, não sente o incentivo, às vezes não sente até a torcida contra quando vai jogar num campo adversário, que é o que motiva todo mundo a estar trabalhando. Mas é o que tem para o momento e a gente tem que encarar a partida como se tivéssemos a torcida ali dentro do campo nos apoiando e nos incentivando. Essa doença terrível que veio tirar tantas vidas, espero que ela possa passar o quanto antes para que a gente possa ter o mais breve possível o torcedor perto de nós, nas arquibancadas, no campo.  

“TIVEMOS UMA BOA PREPARAÇÃO, NOSSOS JOGADORES ESTÃO CONFIANTES, EMPENHADOS, SABENDO O QUANTO É IMPORTANTE PARA TODOS, PARA CIDADE, QUE A GENTE POSSA CHEGAR AO NOSSO OBJETIVO. ESTREAR BEM SERIA MUITO BOM PRA SEGUIR NOSSO CAMINHO E TODOS TÊM ESSA CONSCIÊNCIA”

O que o professor Alemão almeja para o seu, para o nosso atual Grêmio Prudente?
Olha, quando eu recebi o convite da diretoria para essa temporada, nossa expectativa foi e é de não fazer apenas essa temporada, mas sim de ter uma sequência de trabalho, que o clube também possa ter uma sequência de crescimento através dos acessos, que é sair da última divisão do campeonato, e agente almejar coisas maiores. Mas é jogo a jogo. Não adianta a gente pensar lá na frente se a gente não pensar na nossa estreia, no primeiro, no segundo jogo. Então a gente tem que trabalhar passo a passo, jogo a jogo para que possa adquirir força e os resultados que poderão nos levar a essas condições.

O esporte por si só representa a vida. Fale-me um pouco mais do Alemão técnico. Como o esporte entrou em sua vida?Já foi direto com o futebol? 
O futebol sempre esteve presente na minha vida. O esporte em si de modo geral, mas eu vivenciei o futebol quase que a minha vida inteira. Então eu sou muito grato a ele, primeiramente como jogador, onde eu estive por 19 anos atuando não profissional, mas de competição. Foram 14 anos como atleta profissional e mais cinco como amador disputando competições nacionais. Tive títulos importantes, como o bicampeonato 95 e 96 com a seleção brasileira sub-21, campeão Brasileiro da série C também em 95, campeão Paraense pelo Paysandu, vice-campeão Paulista pelo Jundiaí em 2004 pelo Campeonato Paulista, vice-campeão Paranaense pelo Londrina. Essas foram as conquistas profissionais como atleta e tive várias pela base. Como treinador foi o acesso da série C para a série B no ano passado com o Londrina.

Por quais times passou? Em que posição jogava?
Ao todo foram 11 clubes: pelo Estado de São Paulo no XV de Piracicaba, Ituano, União Barbarense e Paulista de Jundiaí. E atuei em outros Estados também como atleta, além de uma experiência na Itália. Minha posição de origem era segundo volante, mas por ser um jogador ambidestro eu atuei em praticamente todas as posições. Eu jogava como volante, segundo volante, um volante mais ofensivo, participava muito de um jogo de bola parada, meia. 


 


 

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