EAD: a armadilha dos preços irresistíveis

OPINIÃO - Laís Ernesto

Data 12/01/2024
Horário 05:00

A oferta e o número ingressantes em cursos da EAD (Educação a Distância) vêm aumentando a cada dia. O último Censo da Educação Superior, divulgado no final de 2023 pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) e pelo MEC (Ministério da Educação), mostra que o Brasil teve uma marca histórica de 3 milhões de ingressantes na modalidade em 2022.
E a Educação a Distância tem se destacado mesmo como uma alternativa flexível e acessível para muitos estudantes, principalmente para aqueles que buscam conciliar a rotina de estudos com a família e o trabalho.
Mas, a questão do ensino de qualidade gera debates e considerações importantes. Os baixos preços associados à EAD são, sem dúvidas, um atrativo para os que buscam ampliar seus conhecimentos sem comprometer seus orçamentos.
No entanto, é fundamental abordar a questão da qualidade, não levando em consideração apenas o preço da mensalidade. A amplitude de opções de cursos a distância resulta em variações significativas na qualidade do conteúdo, da instrução e dos recursos oferecidos.
Enquanto algumas instituições se preocupam com a oferta de uma educação de qualidade, com professores qualificados, metodologias inovadoras, outras podem carecer de rigor acadêmico.
A qualidade da educação não deve ser sacrificada em prol do baixo custo.
Ao escolher um curso EAD, seja livre, de graduação ou pós-graduação, é crucial que os estudantes façam uma pesquisa criteriosa, considerando a reputação da instituição, a oferta de tutoria, as características da plataforma, o relacionamento com o aluno e a infraestrutura.
Em resumo, a EAD é uma valiosa oportunidade para ampliar o acesso à educação. Porém, não podemos negligenciar a busca pela qualidade. Desta forma, os alunos da Educação a Distância podem garantir uma formação verdadeiramente enriquecedora e eficaz, promovendo um equilíbrio entre a acessibilidade e qualidade.
 

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