Escritor martinopolense recebe título de Cidadão Benemérito de Rancharia

José Carlos Daltozo recebeu homenagem pelas obras que publicou sobre a cidade: “Baú de Memórias de Rancharia”, “Baú de Memórias de Rancharia” Volume 2 e “História de Rancharia” 

VARIEDADES - DA REDAÇÃO

Data 10/10/2023
Horário 21:22
Foto: Cedida
Daltozo recebeu o Título Benemérito, na Câmara de Vereadores de Rancharia
Daltozo recebeu o Título Benemérito, na Câmara de Vereadores de Rancharia

O jornalista, historiador e escritor, José Carlos Daltozo, de Martinópolis, foi homenageado na noite de ontem, ao receber da Câmara Municipal de Rancharia, o título de "Cidadão Benemérito" por ter publicado três livros históricos para aquela cidade: “Baú de Memórias de Rancharia” (2020), “Baú de Memórias de Rancharia” Volume 2 (início de 2021) e História de Rancharia (final de 2021).

“Fiquei muito sensibilizado com a bonita homenagem que os vereadores daquela edilidade me prestaram, além dos discursos que cada um proferiu durante a cerimônia de entrega da placa comemorativa”, expõe emocionado o escritor.

Ele conta que a motivação de ter produzido esses três livros começou com uma conversa com os rancharienses Dr. Orlando Pascotto, João Armando Fracasso e Carlos Fernandes (presidente da Associação Comercial de Rancharia) em fins de 2019, quando o convidaram para publicar livros sobre a história do município, uma vez que ele já tem experiência em pesquisas históricas, por ter publicado desde 1999, um total de 11 livros sobre Martinópolis, onde reside.

Para ele, receber esse título de "cidadão benemérito" coroou seus esforços em prol de disseminar a cultura e deixar para as futuras gerações as pesquisas que realizou. “Escrever um livro histórico é igual montar um quebra-cabeça, o historiador vai juntando uma peça aqui, encontrando um documento ali, resgatando uma foto antiga acolá, faz pesquisas em várias fontes, reunindo tudo em ordem cronológica para que o livro fique bonito e interessante aos leitores”, explana o historiador, agradecendo sensibilizado todos os vereadores da Câmara Municipal de Rancharia pelo honroso título que recebeu.

“História de Rancharia"

Embora formado em Letras (Português-Inglês), Daltozo conta que sempre gostou de pesquisas históricas, de localizar e interpretar documentos antigos em museus e cartórios, fotos de épocas passadas,etc. Ele aceitou a incumbência e, embora a pandemia da Covid-19 tenha atrapalhado um pouco as pesquisas in loco, através de contatos na internet ele foi obtendo documentos, jornais antigos, revistas editadas em Rancharia nas décadas de 50 e 60, muitas fotos com moradores, além de pesquisas em museus e bibliotecas, formando um painel geral da cidade de Rancharia do passado e dos dias atuais.

Conforme ele, esse terceiro livro, “História de Rancharia”, tem 256 páginas, mais de 150 fotos ilustrando os diversos capítulos do livro, abrangendo desde o surgimento da cidade, a estrada boiadeira em 1906, a chegada da ferrovia em 1916, o loteamento inicial feito por Júlio Lucant em volta da estação e depois capítulos sobre os mais variados temas: “a política da cidade, o progresso gradativo, as lavouras, a saúde, a educação, os esportes, o lazer, as religiões, enfim, um pouco de tudo que existe ou existiu na cidade, que já foi chamada de ‘capital do algodão da Alta Sorocabana’”, acentua Daltozo.

E as pesquisas não param

Depois dessas três obras de Rancharia, Daltozo já publicou mais um, no final do ano passado, com o título de "História do Teçaindá", com 144 páginas, muitas fotos antigas, retratando a vida desse distrito de Martinópolis, que até hoje é conhecido pelo antigo nome de "Quilômetro Dezoito", por ser esta a distância do município sede. 

“Esse livro foi totalmente custeado pelo ex-prefeito de Martinópolis, Adelino Simões Carvalho Filho, nascido naquele distrito. Ele doou os mil exemplares para a Santa Casa de Martinópolis vender e obter renda para a entidade”, relembra.

E neste momento, o escritor está com outros livros em começo de pesquisas, um sobre a vida e os feitos de Manir Haddad, advogado, jornalista, radialista, leonino e maçom de Rancharia, que tinha muita facilidade para a oratória, era o orador oficial da cidade. “Tanto é que o livro já tem título ‘O dono da palavra’. Outro possível livro será sobre a colônia japonesa de Rancharia, nos moldes do livro que publiquei em 2008 em Martinópolis, ‘Um novo amanhã’”, adianta o escritor. 

Ele diz que tem a ideia de publicar, algum dia, um livro qual dará o título de "Martinópolis ontem e hoje". Na metade superior de uma página reproduzirá uma foto antiga e na parte inferior uma foto atual do mesmo local. “Sempre que possível do mesmo ângulo da foto antiga. Se for um prédio já demolido, embaixo irá a foto do que foi construído no local. Acredito que ficará um livro interessante”, idealiza o jornalista.

SERVIÇO
Os três livros de Daltozo sobre Rancharia podem ser encomendados na Associação Comercial da cidade, telefone (18) 3265-1413. E o livro sobre o distrito do Teçaindá, na Santa Casa de Martinópolis (18) 99799-4145.

Fotos: Cedidas


Escritor disse que ficou muito sensibilizado com a “bonita homenagem”

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