INCRÍVEL:
O melhor filme do ano??? Essa colunista crê que sim! Nessas 2 horas e 19 minutos de uma obra-prima do audiovisual, com 8,2 no IMDB e 95% de aprovação no Rotten Tomatoes, o estúdio A24 emplaca seu primeiro longa a chegar na marca de 100 milhões de dólares nos cinemas!
MULTIVERSO:
A trama se trata de uma ruptura interdimensional, bagunça a realidade e uma inesperada heroína precisa usar seus novos poderes para lutar contra os perigos bizarros do multiverso. Tudo o que a Marvel gostaria de ser na fase 4!
ATUAÇÃO DE UMA VIDA:
Michelle Yeoh entrega a performance de sua carreira e promete brilhar na temporada de premiações! Além de todo elenco compor de forma impecável cada camada de personagens complexos e frenéticos! Aqui também preciso ressaltar a atuação de Jaime Lee Curtis, que entrega uma antagonista fenomenal (e sem o uso de dublês)!
PARALELOS:
Vejo uma semelhança com "Não Olhe Para Cima" da Netflix, pois ambas as produções abordam como a relação com a tecnologia pode ser tóxica. O número exaustivo de multiversos é basicamente uma metáfora para a quantidade excruciante de informações que recebemos no mundo virtual, muitas delas inúteis e na maior parte do tempo com uma absorção superficial e alienada que gera cansaços sociais e, ironicamente, falta de comunicação e conhecimento.
VALE A PENA:
As cenas de luta são incríveis e hilárias. Por isso, apesar de tanta bizarrice visual e metáforas sociais, o cerne do filme é extremamente pessoal, lidando com a relação conturbada entre Wang e sua filha Joy. Temos uma história sobre trauma geracional, algo bastante abordado em enredos com imigrantes asiáticos e sua cultura de pressão, mas que também lida com relações universais como maternidade e matrimônio. Só que, acima de tudo, o longa tem uma dramaturgia que explora a frustração de crescer, aquele sentimento de fracasso que toda pessoa já sentiu.
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