Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo

Diocese Informa

COLUNA - Diocese Informa

Data 12/06/2022
Horário 05:20

A partir do dia do batismo toda a trajetória de vida cristã do batizado acontecerá neste “nome”. A invocação do nome de Deus normalmente será acompanhada com o gesto ritual do “sinal da cruz” para iniciar as orações pessoais, as celebrações sacramentais, as bênçãos, etc. Terminado o Tempo Pascal a liturgia dominical nos faz refletir e rezar o mistério da Santíssima Trindade, através dos textos Provérbios 8,22-31, Salmo 8, Romanos 5,1-5 e João 16,12-15. O Catecismo da Igreja Católica ensina: “Os cristãos são batizados “em nome” do Pai e do Filho e do Espírito Santo, e não “nos nomes” deste três, pois só existe um Deus, o Pai todo-poderoso, seu Filho Único e o Espírito Santo: a Santíssima Trindade (233).  “O mistério da Santíssima Trindade é o mistério central da fé e da vida cristã. É, portanto, a fonte de todos os outros mistérios da fé, é a luz que os ilumina. É o ensinamento mais fundamental e essencial na “hierarquia das verdades de fé”. “Toda a história da salvação é a história das vias e dos meios do revelar-se do Deus verdadeiro e único: Pai, Filho e Espírito Santo, o qual reconcilia e une a si aqueles que se afastam do pecado” (234). A Trindade como o “mistério central da fé” é inacessível à pura razão humana. Somente usando os meios humanos não se consegue chegar na intimidade e na essência de Deus. É necessário que Ele se revele, isto é, se apresente e se deixe conhecer. Em toda a história da salvação a Santíssima Trindade deixou vestígios que podemos compreender pela razão humana, seja na criação, nas palavras sagradas das Escrituras, na voz dos profetas. Porém, somente com Jesus Cristo e a vinda do Espírito Santo foi-nos possível uma compreensão melhor da intimidade de Deus.  Desde o começo da Igreja muitos sábios, estudiosos e santos procuraram elaborar a teologia da Santíssima Trindade. Tiveram que criar palavras e a outras dar novo sentido para explicarem o mistério divino. Tudo isto exigiu um grande esforço intelectual e humildade. A limitação da linguagem humana, as limitações de compreensão e a falta de medidas são um limite para falar da Trindade, mas não uma barreira total.  Por isso, no ensinamento foram distinguindo entre a vida íntima de Deus-Trindade e as obras Dele. Por meio das obras conhecemos Deus e estas nos fazem conhecer a intimidade de Deus. Das pessoas podemos fazer a mesma analogia. A pessoa mostra-se no seu agir, e quanto melhor conhecemos uma pessoa, tanto melhor compreenderemos o seu agir. (Autor: Dom Rodolfo Luís Weber

Arquidiocese de Passo Fundo (RS). Fonte: https://www.cnbb.org.br).

 

MINI SERMÃO:

Solenidade da Santíssima Trindade (Jo 16,12-15)

Nossa linguagem é temporal! A verdade que celebramos é eterna. Qualquer tentativa de expressá-la será limitada. Certo é que nossa busca interna é pelo eterno: Deus! Pai e Filho e Espírito Santo. Um Deus, três formas de amar. É necessário a ‘diversidade’ na Trindade. O Amor é pleno quando é intenso na relação. O Eterno Amor Trindade cria, salva e santifica. Um Deus que não guarda nada para Si. Adoremos a verdade e mistério do nosso Deus Uno e Trino. Isso nos basta! (Autor: Padre Rafael Moreira Campos).

 

AGENDA PAROQUIAL: Paróquia Nossa Senhora de Fátima - Presidente Venceslau.

- Missas -

Sábado: às 18h - Capela Nossa Senhora Aparecida e às 19h30 - Igreja Matriz;                                           

Domingo: às 07h - Capela São Judas Tadeu, às 08h30 - Capela Nosso Senhor do Bonfim, às 10h - Igreja Matriz, às 17h - Capela Santa Edwiges e às 19h - Igreja Matriz

 

MENSAGEM DO PAPA:

Nesta festa celebramos Deus: o mistério de um único Deus. E este Deus é o Pai e o Filho e o Espírito Santo. Três Pessoas, mas Deus é um só! O Pai é Deus, o Filho é Deus, o Espírito é Deus. Mas não são três deuses: é um Deus em três Pessoas. Trata-se de um mistério que nos foi revelado por Jesus Cristo: a Santíssima Trindade. Hoje paramos para celebrar este mistério, pois as Pessoas não são adjetivação de Deus, não. São Pessoas reais, diversas, diferentes; não são - como disse aquele filósofo - “emanações de Deus”, não, não! São pessoas. Há o Pai, a quem rezo com o Pai-Nosso; há o Filho, que me concedeu a redenção, a justificação; há o Espírito Santo, que habita em nós e na Igreja. E isto fala ao nosso coração, porque o encontramos encerrado naquela expressão de São João, que resume toda a Revelação: “Deus é amor” (1 Jo 4, 8.16). O Pai é amor, o Filho é amor, o Espírito Santo é amor. E na medida em que é amor, Deus, não obstante seja um e único, não é solidão, mas comunhão entre o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Pois o amor é essencialmente dom de si, e na sua realidade original e infinita é Pai que se entrega, gerando o Filho que, por sua vez, se entrega ao Pai, e o seu amor recíproco é o Espírito Santo, vínculo da sua unidade. Não é fácil compreender, mas pode-se viver este mistério, todos nós podemos, pode-se vivê-lo em grande medida! (Fonte: www.vatican.va/content/francesco/pt/homilies/2021).

 

 

 

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