“O Bem”

OPINIÃO - Dennis Luiz Gomes Pereira

Data 04/01/2024
Horário 05:00

“O bem, ilumina o sorriso; Também pode dar proteção. O bem é o verdadeiro amigo, é quem dá o abrigo, é quem estende a mão!”. Este recorte da música “O Bem”, dos grandes poetas e sambistas, Arlindo Cruz e Délcio Luiz, expõe o quão o “bem” faz bem. 
Há sempre uma nova chance de fazer o bem. Neste gancho, vem à pergunta: será que fizemos o bem em 2023? Há poucos dias começamos uma nova jornada e uma nova vida recomeça. Novos propósitos e novas chances de se reconectar. Não podemos esquecer, mas, o ditado diz: “Fazer o bem sem olhar a quem”. 
É recíproco e faz todo sentido em um contexto atual. Quando a prática do bem é acometida, é crucial investir em uma autoanálise mais profunda e refletir de maneira virtuosa: estamos verdadeiramente dando o nosso melhor ou estamos equilibrando o cuidado consigo mesmo ao mesmo tempo em que estendemos a mão para auxiliar os outros? 
Pois bem, esta autoanálise nos faz repensar muito sobre nosso comportamento individual, que sim, espelha em nosso desenvolvimento profissional e se faz necessário investir primeiramente em si. Na realidade complexa em que vivemos, as demandas no mundo do trabalho estão sempre se transformando e queremos mais e mais. Por isso, é decisivo focar em aprender e desenvolver habilidades, tornando esse investimento mais importante do que nunca. E no momento de pressões diárias o bem é o primeiro a ser esquecido. 
Os poetas até citam na música: “Num mundo de armadilhas e pecados; Armado, tão carente de amor; Às vezes é bem mais valorizado; Amado, endeusado quem é traidor; O bem é para acabar com o desamor”. Um recente estudo conduzido pelo Instituto Israelita Albert Einstein com o tema “O efeito das atividades lideradas por voluntários na qualidade de vida de voluntários, residentes e funcionários de uma instituição de cuidados de longo prazo: um estudo de Coorte” destaca a presença de recompensas tangíveis, benéficas para nossa saúde. 
A pesquisa, realizada com voluntários, colaboradores e residentes do Residencial Israelita Albert Einstein, revelou melhorias significativas em vários aspectos da qualidade de vida para os três grupos após um mês de participação. Os voluntários observaram aprimoramentos nas suas relações pessoais (30%), enquanto os residentes experimentaram uma melhora de 35% na qualidade de vida. 
O bem é bom para todos e 2024 chegou com novas possibilidades e novos desafios para praticarmos o bem. Talvez, o primeiro bem é investir na própria educação. Educação essa transformadora. “Se a luz do sol não para de brilhar; Se ainda existe noite e luar; O mal não pode superar; Quem tem fé pra rezar diz amém; E ver que todo mundo é capaz; De ter um mundo só de amor e paz. Quando faz só o bem”. O bem só aflora quando a educação é transformadora. E quem venha 2024 bem!
 

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