AGUARDADO:
Um dos filmes mais aguardados do ano foi descrito pela crítica especializada como denso, genial, intenso, com sonografia e atuações geniais. Alguns relatam que saíram do cinema muito emocionados e nocauteados com a grandiosidade do filme. Somente Christopher Nolan tem a habilidade de reunir um elenco recheado de nomes de peso, em papéis coadjuvantes ou praticamente figurantes, além de carimbar sua marca com o uso do IMAX, filmagens em películas e cenas de tirar o fôlego.
INTENSO:
Cillian Murphy está irretocável ao interpretar o complexo e pragmático Dr. J Robert Oppenheimer e já há quem diga que ele é um forte concorrente ao Oscar, assim como Robert Downey Jr. que, em minha opinião, está na melhor performance de sua carreira. São três horas tensas, com diálogos intensos, tendo mais de 100 atores com falas, onde vamos conhecendo como foi feito o Projeto Manhattan, que mudou para sempre a história da humanidade. O diretor faz mais uma vez o que faz de melhor, deixar a cereja do bolo para a cena final.
COMPLEXO:
O longa não é um drama histórico e nem mesmo um filme sobre as bombas atômicas em si, mas um estudo de personagem. Isso pode pegar de surpresa os fãs mais árduos do diretor, acostumados com sequências de ação bem executadas e com histórias complexas. Dessa vez, Nolan abre mão de tudo isso em favor de extensas cenas de diálogos que exploram da moralidade questionável de Oppenheimer em sua vida pessoal.
EXPLOSÃO:
Apesar de abdicar da ação, “Oppenheimer” impressiona também pela primazia técnica, principalmente em relação à edição e mixagem de som. Do teste do Projeto Trinity às visões do protagonista acerca de seus atos, é por meio do som que Nolan cria uma sensação de completa imersão às implicações políticas do desenvolvimento das bombas. O impacto que temos é somente com o som, que já é o suficiente para mostrar tamanha força. Cenas grandiosas é o que não faltam.
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