Desde que o coronavírus passou a amedrontar os lares, não se fala praticamente de outro assunto que a temida Covid-19. Não é para menos. Uma doença sorrateira, de facílima propagação, e cujas consequências são ainda um enigma: podendo ser assintomática em alguns casos, e devastadora em outros. Portanto, ninguém pode se arriscar. Contudo, ao mesmo tempo em que temos que, de fato, focar nossos cuidados e atenção a fim de evitar o contágio, não podemos nos esquecer de outras doenças igualmente terríveis e que também podem ser fatais.
A dengue é uma delas. Ontem, a Prefeitura de Presidente Prudente atualizou os casos no município: são 4.179 registros da doença, além de 231 notificações que seguem em investigação. Ou seja, os casos não param de crescer. Vale ressaltar que a combinação de calor intenso com pancadas isoladas de chuva é propícia para a proliferação do Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika vírus e febre chikungunya. É preciso ter cuidado redobrado.
As orientações são as mesmas, todo mundo está cansado de saber: não deixar recipientes que possam acumular água em casa, especialmente nos quintais. Se possível, descarte-os (obviamente da maneira correta, para que estes recipientes não virem criadouros do Aedes em outra localidade). Em tempos de pandemia, em que as famílias ficam mais em casa, manter a limpeza do ambiente doméstico se torna ainda mais imprescindível. Afinal, a dengue também é um baita problema de saúde pública, que há muitos anos vem fazendo milhares de vítimas em Presidente Prudente.
Portanto, nada de fazer vistas grossas para o Aedes Aegypti, inimigo tão pequeno, mas capaz de fazer estragos gigantescos.
