Ator, poeta, dramaturgo, cantor e compositor, Gero Camilo cursou a EAD (Escola de Artes Dramáticas) ECA na USP (Universidade de São Paulo), concluindo-a em 1998. Em suas próprias palavras, é nítida a orientação de seu trabalho tanto de dramaturgo/compositor como de ator: "Sou desavergonhadamente poeta. Acho que todo intérprete está à mercê da poesia. Minha vontade é sempre trazer a poesia para este tempo".
Foi o teatro, mais especificamente a Escola de Artes Dramática, que o trouxe até São Paulo, em 1994. Em 2004, o ator encenou a peça "Aldeotas", de sua autoria, dirigida por Cristiane Paoli-Quito. O espetáculo confirma a sensibilidade do autor e rende à diretora o Prêmio Shell.
A sua publicação independente, "A Macaúba da Terra”, relançado em 2013 com 10 anos de publicação, já tinha rendido em 2003 a montagem "As Bastianas" pela Companhia São Jorge de Variedades. "Cleide, Eló e as Pêras”, em 2006, constitui-se de mais três textos do mesmo "A Macaúba da Terra".
Gero Camilo dedica-se também ao cinema, começando sua trajetória ainda na EAD, com participações nos filmes "Cronicamente Inviável" e "Domésticas". Mas foi em "Bicho de Sete Cabeças", a primeira de muitas parcerias com Rodrigo Santoro, que Gero Camilo se tornou conhecido do grande público. Depois se destacou nos filmes: “Abril Despedaçado” de Walter Salles, “Cidade de Deus” de Fernando Meirelles, “Carandiru” de Hector Babenco, que o levou a Hollywood para atuar no filme “Chamas da Vingança” de Tony Scott com Denzel Washington, Dakota Fanning e Christopher Walken.
Também atuou nas séries da Rede Globo: “Hoje é Dia de Maria” - Temporada 1 e 2; “Cine Holliúdy” - Temporada 2; entre outras. Atualmente Gero Camilo lançou o filme “Aldeotas” – onde realiza a sua primeira direção no cinema e atua como protagonista.