“Tudo acontece em Prudente e irradia para cidades de toda a região”

Afirmação é do secretário de Cultura, Yuri Reis, que fala de desafios, conquistas e planos para que o máximo de pessoas tenha acesso às atividades culturais

VARIEDADES - DA REDAÇÃO

Data 14/09/2023
Horário 06:34
Foto: Cedida
Matarazzo é um dos equipamentos culturais que o município possui
Matarazzo é um dos equipamentos culturais que o município possui

O que Presidente Prudente tem a oferecer em termos de cultura neste 106º aniversário, celebrado hoje? Ninguém melhor que o secretário de Cultura, Yuri Reis, para responder. “Tudo acontece em Prudente e irradia para cidades de toda a região”, enfatiza, elencando os equipamentos culturais que o município possui: o Centro Cultural Matarazzo, o Museu e Arquivo Histórico Municipal Prefeito Antônio Sandoval Netto, o IBC Centro de Eventos, e agora a Estação Cultura (no prédio da antiga estação ferroviária). 

“Esses são os equipamentos públicos, mas a cidade tem uma variedade de eventos, inclusive particulares, que é referência em mais de 50 municípios. Prudente realmente é a capital regional da cultura, não só pelos eventos e atividades culturais que desenvolve, mas pelo intercâmbio que favorece outras em suas imediações”, acentua o titular da pasta.

Yuri ressalta que entre as conquistas no setor pensa que nunca os prédios públicos foram tão valorizados. “A gente cuidou muito dos prédios públicos, abriu muitas portas. Temos a repaginação do museu, com nova expografia, parceria com arquitetos, empresários e poder público, tanto estadual quanto municipal. E uma conquista muito grande são os maiores editais da história, de fomento à contratação de artistas”, expressa.  

Especialmente essa quantidade imensa de eventos para vários tipos de público foi uma conquista muito grande para o secretário, que salienta que há muito a se fazer ainda, mas lembrando que foram dois anos de governo, sete, quase oito meses de pandemia, abrindo apenas em agosto de 2021. Então foi muita coisa, muitos projetos, mas tem que avançar mais na periferia, para que a cultura seja uma atividade diária, cotidiana, na vida das pessoas. “Que as pessoas consumam cultura igualmente elas consomem alimento. Então, aquela frase, ‘a gente não quer só comida, a gente quer cultura, diversão e arte’”.

Fazer cultura

Yuri diz que o principal desafio, pra ele, é que cultura não se faz sem recurso. Há criatividade, há boa vontade, esforço, mas há uma questão muito grande de necessidade de mais financiamento por meio da União e do Estado para as atividades que acontecem nos municípios. “Imagino que isso seria um fator preponderante para a cultura chegar mais até as pessoas, principalmente na periferia, nos bairros, nos distritos, para transformar a vida delas, a percepção que têm de mundo, e assim poderem transformar o mundo”, acentua.

“QUE AS PESSOAS CONSUMAM CULTURA IGUALMENTE ELAS CONSOMEM ALIMENTO. ENTÃO, AQUELA FRASE, ‘A GENTE NÃO QUER SÓ COMIDA, A GENTE QUER CULTURA, DIVERSÃO E ARTE’”
Yuri Reis

O secretário acrescenta que a educação e a cultura estão muito aliadas nisso, para transformar pessoas, como diria Paulo Freire. “E as pessoas transformam o mundo. Então, acho que o principal desafio é o recurso financeiro e fazer com que a cultura chegue a toda a população da cidade. Há um desafio logístico e de recurso para isso, mas a vontade e o contato a gente está fazendo”, completa.

Planejamentos

Yuri diz que falta terminar a Estação Cultura, que vem com o Memorial Ferroviário, Museu da Ciência e Cultura, que é parceria com a Unesp (Universidade Estadual Paulista) e,terminado isso, que talvez ainda este ano, com tudo bem melhor do que encontraram, começarão a fazer o Cine Bairro, um projeto de montar alguns cinemas em bairros periféricos, para avançar muito forte em 2024.

“Esse é o nosso planejamento para 2024, mas tem que ser feita ainda a Conferência da Cultura, um plano municipal de cultura, acredito que até o ano que vem consigamos fazer tudo isso”, coloca.

Yuri lembra que é professor do curso de eventos há 13 anos, mora em Prudente desde 2007, e avalia que evoluiu muito a relação do patrimônio cultural, a questão de introdução e sentimento de pertença daqueles que fazem cultura dentro do aspecto público, do poder público.“Hoje as portas são muito abertas a todos aqueles que querem entrar em contato, conseguimos atender, e  é muita gente. Então essa democratização, a humanização, o acesso que as pessoas têm à cultura, creio que sejam alguns dos nossos pontos fortes”, pontua o secretário.

Cedida

Yuri diz que o principal desafio, pra ele, é que cultura não se faz sem recurso

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