Hoje, às 18h44, inicia o inverno, considerada a estação mais fria do ano. De acordo com o climatologista Vagner Camarini, a previsão para este ano é que a estação se aproxime do tradicional para a região do oeste paulista, ou seja, temperaturas menos rigorosas. No entanto, ressalta que na segunda quinzena de julho será o período mais frio e os termômetros poderão se aproximar dos 4 ºC. As máximas, por sua vez, podem chegar aos 34ºC nesta temporada que termina no dia 22 de setembro, às 10h31 (horário de Brasília).
O início do inverno é marcado, segundo o climatologista, pelo o dia mais curto e a noite mais longa do ano, fenômeno que se inverte quando dá início ao verão. Quanto às chuvas, Vagner explica que mesmo com o período de temperaturas mais baixas, tradicionalmente a região é classificada como não chuvosa. “Mesmo assim existe a previsão de chuva para julho e agosto, e os pluviômetros poderão chegar aos 40 milímetros/mês. Já a umidade relativa do ar ficará baixa, principalmente, no final de julho e início de agosto, ficando próximo dos 20% e o indicado é 60%”.
Conforme o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), climatologicamente, a estação é marcada pelo período menos chuvoso das regiões sudeste (abrangência do estado de São Paulo), centro-oeste e parte das regiões norte e nordeste do Brasil, enquanto que as maiores quantidades de precipitação concentram-se sobre o noroeste da Região Norte, leste do Nordeste e parte da Região Sul do Brasil.
Com a redução das chuvas em grande parte do país nesta época do ano, tem-se a diminuição da umidade relativa do ar, que, consequentemente, favorece o aumento da incidência de queimadas e incêndios florestais, bem como o aumento de doenças respiratórias, pontua o Instituto. “A previsão do Inmet para o inverno na Região Sudeste indica que as chuvas devem permanecer próximas ou ligeiramente abaixo da média, exceto sobre o litoral do Rio de Janeiro, sul e extremo oeste de São Paulo, onde as chuvas devem ser ligeiramente acima da climatologia. No caso das temperaturas, elas devem permanecer acima da média em grande parte da região”.
O período, por sua vez, carece de mais atenção da população, informa o Instituto. Isso porque em função das inversões térmicas no período da manhã durante o inverno, observam-se formações de nevoeiros e/ou névoa úmida nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, com redução de visibilidade, impactando especialmente em estradas e aeroportos.