Maria Antonieta Portocarrero Thedim, de nome artístico Tônia Carrero, nasceu em 23 de agosto de 1922, em uma família de militares, e se formou em Educação Física em 1941. Teve aulas de teatro em Paris, com grandes atores, como Jean-Louis Barrault. Retornou ao Brasil, aos 25 anos, na década de 40, estrelou seu primeiro filme, “Querida Suzana”, de Alberto Pieralise, ao lado de Anselmo Duarte, Nicette Bruno e da bailarina Madeleine Rosay. Começou na televisão na década de 60, a convite do autor Vicente Sesso, para fazer “Sangue do Meu Sangue” ao lado de Fernanda Montenegro e Francisco Cuoco. A novela do diretor Sérgio Britto foi exibida em 1969 pela TV Excelsior. Dentre os trabalhos de maior destaque de sua carreira nas telinhas estão as novelas Sassaricando (1987) e Esplendor (2000). Tônia é a matriarca de uma família que tem quatro gerações de artistas: além do único filho, o ator Cécil Thiré, netos e bisnetos também seguiram a carreira. Uma curiosidade: minha esposa Elenade a viu algumas vezes quando trabalhou no Hospital Silvestre (hospital de celebridades de então), no Rio de Janeiro.
Considerada uma das maiores atrizes brasileiras, Tônia atuou em 54 peças, 19 filmes e 15 novelas e vivia há mais de uma década reclusa, com dificuldades de fala e locomoção - sofria de hidrocefalia (excesso de líquido no cérebro) - não atuava na TV desde 2004. Afastou-se dos palcos em 2007. No ano seguinte, ela trocou uma válvula que ajuda a aliviar a hidrocefalia, mas nunca mais voltou ao normal.
Essa celebridade morreu aos 95 anos em 3 de março de 2018, após sofrer uma parada cardíaca na clínica São Vicente, na Gávea, zona sul do Rio. A atriz Luisa Thiré, neta de Tônia, disse que ela foi ao hospital para realizar um procedimento cirúrgico considerado simples para tratar uma úlcera. "Ela foi internada ontem para um procedimento e durante a cirurgia ela teve uma parada cardíaca e infelizmente não resistiu. Ela tinha uma úlcera na região do sacro, uma coisa comum na idade dela", disse em entrevista à Globo News.
Outra celebridade, Billy Graham faleceu com 99 anos em 21 de fevereiro deste ano. Billy também aparecia para o público. Ao invés de entretenimento, dedicou sua vida a Jesus Cristo por meio do evangelismo. A celebridade Marylin Monroe recusou aceitar Jesus como Salvador na ocasião em que Billy fez apelo para que aceitasse o Mestre. Ignoramos como agiu após esse encontro. Também não sabemos como Tônia Carrero relacionava com Jesus. O Dia do Juízo Final revelará tudo e mostrará o amor e justiça infalíveis de Deus. Vale para eles, vale para nós.
Essas pessoas já fizeram suas respectivas carreiras. Mas você e eu ainda estamos com as nossas em andamento. A porta da graça de Deus continua aberta e Jesus faz o apelo: “Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo”. Apocalipse 3:20. “Enquanto se diz: Hoje, se ouvirdes a sua voz, Não endureçais os vossos corações, como na provocação”. Hebreus 3:15. Responder positivamente é o segredo para termos uma carreira (inimaginável nesta Terra corrupta e corruptora onde atua o pecado que separa homens de Deus) de futuro eterno, o de “colegas de trabalho de Jesus”, papel exclusivo dos remidos cujos nomes estarão registrados no Livro da Vida do Cordeiro: “E não entrará nela coisa alguma que contamine, e cometa abominação e mentira; mas só os que estão inscritos no livro da vida do Cordeiro”. Apocalipse 21:27. Está escrito na Bíblia Sagrada.
