A comunicação é um pilar essencial em vários contextos nos quais estamos inseridos, de relacionamentos pessoais a trabalho. Uma boa comunicação consequentemente leva a bons relacionamentos interpessoais, que é uma fatia importante da vida de todos nós. Tendo isso em mente, será que sabemos nos comunicar da melhor maneira possível? Qual seria essa maneira? Existe um manual?
Para esses questionamentos, o que temos como resposta é: comunicação assertiva. Não podemos dizer que existe uma apostila que nos dê o passo a passo para lidar com qualquer tipo de situação, mas somos capazes de adotar algumas estratégias que podem ajudar quando precisamos nos expressar da melhor forma possível.
A habilidade de se expressar assertivamente é proveitosa não somente quando lidamos com problemas, mas também é eficiente para a criação e manutenção de relações sólidas e significativas. Quando em um relacionamento, não devemos verbalizar somente o que nos incomoda, mas também o que nos faz sentir bem, queridos, o que admiramos no outro e etc.
Muitas coisas ficam pelo caminho quando tentamos passar uma mensagem para o outro. Entre o que falamos e o que vai ser recebido pelo outro lado existe uma distância relativamente grande. Frequentemente nos prendemos ao não dito, às dicas e indiretas dadas na expectativa de que o outro capte nossa mensagem e seja capaz de nos compreender. Porém, precisamos estar cientes de que algo óbvio para nós, pode não ser para o outro. Todos somos muito diferentes, portanto enxergamos a vida e processamos informações que nos chegam de maneiras distintas.
Não raramente, quando recebemos notícias que nos desagradam, podemos ter raiva, sentir que precisamos entrar na defensiva e contra-atacar. Informação que acaba sendo importante para quando o jogo vira e nos tornamos mensageiros. Compreender o lado do outro e ter empatia ao se relacionar com pessoas é essencial para se tornar uma pessoa que se comunica efetivamente.
Ao precisar resolver um problema que envolve outras pessoas, não entre na discussão querendo apontar o que o outro fez de errado ou deixou de fazer; demonstrar-se vulnerável e passível de erro é uma ótima tática para “desmontar” a defesa do outro. Quando nos colocamos como humanos e, consequentemente, não perfeitos, geramos uma conexão com o outro lado que modifica drasticamente a maneira como a mensagem vai ser recebida.
Mesmo quando falamos sobre chefes e seus subordinados, papéis de poder, dentre outros, a empatia deve desempenhar um certo protagonismo quando falamos sobre assertividade. Somente assim, podemos ser claros e desenvolver relações significativas.
