Acesso à rodovia SP-270 é alvo de reclamações em Venceslau

Por falta de alternativa, motoristas precisam entrar direto na pista, na alça do Trevo da Integração com a Raposo Tavares

REGIÃO - BRUNO SAIA

Data 24/11/2016
Horário 07:13
 

Os poucos minutos nos quais a reportagem de O Imparcialesteve na alça de acesso do Trevo da Integração com a Rodovia Raposo Tavares (SP-270), em Presidente Venceslau, foram suficientes para flagrar o risco que o local traz aos motoristas da região. Um caminhão que saía do município, no sentido a Presidente Epitácio, teve que fazer uma manobra brusca, em direção ao acostamento, para evitar uma colisão contra um automóvel que seguia pela rodovia.

Jornal O Imparcial No trecho, veículos são obrigados a entrar no acostamento para evitar colisões traseiras

É justamente a área utilizada pelo motorista do caminhão que poderia ser utilizada para a implantação de uma extensão do acesso, evitando que os veículos desemboquem diretamente na SP-270. "É necessária a realização de um estudo técnico in loco para avaliar se o acesso é viável da forma que foi implantado, além das condições de sinalização, tanto para quem utiliza o acesso quanto para quem vem da rodovia", explica Manoel Silva Felix da Costa, especialista em trânsito e instrutor do Sest/Senat (Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte).

"Os responsáveis têm de avaliar se é possível ter aquele acesso e, se ocorrer algum acidente, alguém vai responder por isso", completa, destacando que o ideal seria que o local fosse liberado apenas depois da realização de todas as análises apontadas.

A Cart (Concessionária Auto Raposo Tavares), por meio de nota de sua Assessoria de Imprensa, esclarece que "todas as intervenções realizadas na rodovia estão de acordo com o projeto aprovado pela Artesp ". Além disso, a "concessionária informa que está estudando uma nova proposta viária para intervenção de melhoria no acesso, trazendo mais segurança aos motoristas".

 

Usuários da via

"Direto eu passo ali e se o motorista vacilar, ele vai embora", descreve o encarregado Adeucio Teixeira Júnior, 47 anos, que é morador de Venceslau. "Ou você joga no acostamento ou o condutor que vem em seguida entra na sua traseira, pois a parada é muito em cima", relata, informando que utiliza o acesso de carro, caminhão e caminhonete. "É preciso fazer um prolongamento ali, pois se tem acidente, dizem que a culpa é sempre do motorista", completa.

"A sensação é de revolta, pois moro em Sertãozinho , mas minha mãe e irmãos residem em Marabá Paulista, além dos meus sobrinhos em Presidente Prudente. Os riscos neste trecho são muito grandes", reclama Joelma Souza, 49 anos.

 
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