Questionado sobre a permanência de detentos de facções criminosas rivais de São Paulo e do Rio de Janeiro em penitenciárias da região de Presidente Prudente, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) afirmou ontem, em visita à região, que a população do oeste paulista não precisa ficar preocupada, pois o governo, por meio da SSP (Secretaria de Segurança Pública) e da SAP (Secretaria de Administração Penitenciária), realiza um trabalho permanente de inteligência e de monitoramento penitenciário.

Governador cita Anuário Estatístico Federal, divulgado por jornais do país ontem

"Temos na região, desde penitenciárias, centros de progressão penitenciária, até penitenciária de segurança máxima. No entanto, tivemos recentemente dois problemas em penitenciárias, mas perto da capital, e relacionados a casos pontuais, nenhuma relação com o crime organizado", ressalta o governador. Como noticiado neste diário ontem, a chegada de quase 90 detentos teria causado tensão na P1 (Penitenciária 1) Zwinglio Ferreira, em Presidente Venceslau. Isso porque, os presos vindos de outros presídios do Estado de São Paulo seriam integrantes de duas facções criminosas do Rio de Janeiro, adversárias da maior facção criminosa que atua dentro e fora das unidades prisionais paulistas.

Ainda sobre a segurança, destaca que o Anuário Estatístico Federal, divulgado ontem nos principais jornais do país, aponta que "São Paulo é o Estado com a melhor segurança do Brasil e com menor índice de criminalidade". "É o primeiro do país em termos de segurança e queda de homicídio. E esta região de Prudente é a melhor região do Estado de São Paulo", expõe.

 

Saúde

Quanto à saúde, Alckmin declara que a atual crise financeira tem afetado, de forma geral, todo o país. "O grande problema é com a dificuldade de financiamento. A medicina ficou mais cara, a população mais idosa e há uma crise de financiamento que tem afetado prefeituras e Estados, o que preocupa todo mundo. O que precisa é de empenho de todas as esferas, pois sozinhos não aguentamos", revela.