Amor: sentimento deve ser respeitado e jamais banalizado

EDITORIAL -

Data 12/06/2018
Horário 04:30

“As muitas águas não podem apagar. O nosso amor. Nem os rios afogá-lo. Onde você estiver é só chamar. Que eu também vou, meu amor. Meu eterno namorado”. O trecho da música da cantora gospel Aline Barros retrata o amor. Um verdadeiro amor. Daqueles eternos, cujo sentimento ecoa as mais belas histórias. Que nem o tempo tira ou destrói o que é de verdade.

Hoje, Dia dos Namorados, o amor está no ar. Restaurantes lotam. Presentes são trocados com bilhetes e declarações de amor. Músicas suaves, com letras “melosas”, são a trilha sonora de muitos encontros do dia. O romantismo está no ar.

Porém, quantos relacionamentos são vividos momentaneamente. Sentimentos são colocados à tona, quando na verdade a questão “química” é o que tem sido levado em conta. A pele, aquela “coisa” carnal, está prevalecendo e deixando de lado sentimentos e ações tão louváveis dentro de um casal. Aquele carinho diário, o respeito, o toque das mãos, o sentir o pulsar dos batimentos cardíacos. Aquela mão trêmula, borboletas na barriga. Tantas coisas construídas com tanto carinho são deixadas à mercê de uma juventude que, muitas vezes, não quer nada com nada.

Por exemplo, até algum tempo atrás, ouvir um falar um “eu te amo” era raro. Era praticamente um compromisso com a palavra. Poucos eram aqueles que se “desprendiam” da frase e falavam que amavam alguém. Hoje em dia, se ama em poucos dias. Alguns amam em horas... e também logo “desamam”. Há uma banalização com este sentimento tão lindo e puro.

Amor é algo praticamente inexplicável. Amar dói. Amar é decisão. O amor é duradouro, forte. Supera o que for necessário, desafia o tempo. Tudo suporta. O amor é lindo. É bíblico. “O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta”. Dê valor ao amor. Não subestime seu real conceito. Se amar... ame de verdade. Até o fim!

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