A Polícia Civil de Presidente Prudente concedeu liberdade provisória, após o pagamento de R$ 1,5 mil em fiança, ao policial militar, 32 anos, preso na madrugada de domingo, em um condomínio no Parque Residencial Carandá, pelos crimes de violência doméstica e lesão corporal. Ele foi apresentado na Delegacia Seccional sob acusação de ter agredido sua esposa, 32 anos, com quem tem uma filha de cinco meses, com socos na face e na boca. O oficial, que não estava armado no momento das supostas agressões, teve sua arma recolhida pela Polícia Militar.
Conforme Boletim de Ocorrência, o casal teria se desentendimento durante uma festa de casamento, no entanto, as agressões teriam iniciado no carro, com puxões de cabelo e ameaças, quando voltavam para casa. Como a mulher não queria ir até sua residência, por receio do esposo e por conta de sua arma de fogo estar no local, ela tentou descer na portaria do condomínio, momento em que passou novamente a ser agredida com socos. A vítima então conseguiu sair do automóvel e correu em direção aos porteiros, que acionaram a PM.
Na delegacia, o oficial negou as agressões e alegou que a situação com a esposa “às vezes foge do controle” por ela tomar remédios controlados, o que “afeta a maneira como ela reage”. O caso segue em investigação.
Mãe e filho
Em outra ocorrência, desta vez na noite de domingo, no Parque Residencial Francisco Belo Galindo, um mecânico, 32 anos, foi preso por ameaça, injúria, dano, lesão corporal e violência doméstica, crimes que teria cometido contra sua própria mãe, uma faxineira, 54 anos.
Segundo BO, após ser acionada, uma equipe da PM se encontrou com a vítima, que contou que o filho chegou alcoolizado em casa, lhe xingando e ameaçando de morte. Ele ainda teria tentado agredir a mulher e quebrado diversos objetos do local, momento em que a faxineira fugiu e se escondeu na casa de uma vizinha. Questionado, o acusado, que foi autuado em flagrante, afirmou que não se lembrava do que tinha feito.