Excepcionalmente neste domingo, 11 de dezembro, das 16h30 às 21h30, no Espaço Armazém, no Centro Cultural Matarazzo, em Presidente Prudente, o artista visual prudentino, Arnaldo Espanhol, 34 anos, cujas pinturas em tela são caracterizadas pelo minimalismo e abstracionismo, estará com seus trabalhos à mostra em uma exposição individual para que o público em geral possa conhecer sua evolução artística.
Conforme a arquiteta urbanista, organizadora da exposição, Yeda Ruiz Maria, o evento será gratuito, mas de início os convites serão direcionados a arquitetos, designers de interiores, lojas de decoração, público este que possa conhecer o trabalho do artista e o mesmo possa fazer parte de seus projetos profissionais em algum momento.
“A ideia de apenas um dia de evento é para exatamente apresentá-lo à população prudentina. Uma vez que, ele tem algumas vendas internacionais, mas em Prudente mesmo, digamos que ainda não seja visto”, expõe a organizadora da mostra do artista visual, que conta com apoiadores como Funada, Vieira Móveis (com móveis compondo o espaço, por exemplo), Art Gesso e Secult (Secretaria Municipal de Cultura).
Segundo Yeda, serão expostos entre 35 e 50 trabalhos, os quais foram selecionados de um acervo que Arnaldo Espanhol já possuía lá em 2017, quando os apresentou a ela. “Eram trabalhos mais na parte de gravuras e alguns quadros. Então desenhamos um conceito para a exposição, seu perfil e a cenografia da exposição foi toda embasada naquilo de produto que ele tem para ser apresentado”, salienta a assessora do artista.
Tendo como suas primeiras experiências a tinta nanquim, desde criança, Arnaldo Espanhol já apresentava interesse por desenhar. E o mangá, realismo e desenho arquitetônico, era o que chamava sua atenção.
Como todo artista tem suas referências, ele busca inspiração em artistas como Jackson Pollock, Mark Rothko e Cristina Ripper. Além de ferramentas de representação visual que encontra nos filmes, em documentários, séries e no metal e house, seus estilos musicais preferidos.
Entre os anos de 2007 e 2017, em busca de estabilidade financeira, atuando na área bancária e mercado financeiro, Arnaldo Espanhol se afastou, momentaneamente, das telas.
Entretanto, com o falecimento de sua avó, Adélia Marangoni Espanhol, entre seus momentos de incertezas e inseguranças, após dez anos dá espaço para expressar novamente através de tinta nanquim e papel, repletos de seus próprios sentimentos, o que tem sido sua prioridade profissional e pessoal atual. Também em 2017, em uma de suas visitas ao amigo web designer, Rafael Vinicius Perez Lima, instituem a RupArt (referência à arte rupestre no período Paleolítico), fazendo gravuras a partir de artes analógicas e artes digitais. Contudo, com a pandemia da Covid-19 e desencontros mercadológicos, foi necessária uma breve desacelerada com a sociedade, mas não com as composições de Arnaldo.
Em 2020, no Senac (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial) em Presidente Prudente, Arnaldo Espanhol teve a oportunidade de participar de um curso de cores para ambientes.
