Até o último homem

OPINIÃO - Luiz Kazuo Komoda

Data 17/08/2017
Horário 11:34

O título acima é o nome de um filme de 2016, produzido nos Estados Unidos e na Austrália e dirigido por Mel Gibson, que retrata a história real do americano Desmond Doss. Este foi o primeiro soldado que alegou imperativo de consciência ao ser condecorado com a Medalha de Honra do governo norte-americano, após salvar soldados na batalha contra Okinawa, no Japão, durante a Segunda Guerra Mundial. Doss fez isso sem disparar um único tiro. Tinha a convicção de que nunca deveria matar pessoa alguma. Ao se alistar pediu para atuar no exército não para matar soldados e sim para salvar. Seu pedido causou incompreensões, críticas, rejeições e violências. Numa corte marcial, finalmente foi autorizado a atuar como médico sem portar ou usar armas.

A resenha publicada na revista Veja diz que o filme é “uma história verídica que exalta o pacifismo e a fé de um paramédico da 2ª Guerra. Dizer que o soldado Desmond Doss nunca pegou em armas não é força de expressão. Durante todo o seu treinamento e depois dele, sob o fogo cerrado dos japoneses na Batalha de Okinawa, em maio de 1945, ele se recusou até mesmo a tocar um rifle. Doss, contudo, alistara-se voluntariamente. Adventista inflexível, que tomava ao pé da letra o ‘Não matarás’, penou para persuadir o Exército a enviá-lo ao front desarmado. Mais de 70 homens terminaram por dever a vida à sua perseverança – todos aqueles que ele resgatou dos escombros da batalha, sozinho, carregando-os nas costas, numa ação que lhe valeu a mais alta condecoração militar”.

Embora essa guerra tenha dizimado 80 mil vidas, Doss salvou 75 colegas. Foi um fiel adventista do sétimo dia: possuía fé na volta de Cristo e usufruía do descanso sabático instituído no Éden perfeito. Os propósitos desse herói moderno têm muitos paralelos com os de outro Herói: Doss entrou no exército não para matar e sim salvar pessoas. Jesus veio para este campo de batalha chamada Terra para isso também: “Porque o Filho do homem não veio para destruir as almas dos homens, mas para salvá-las”, afirma Lucas 9:56.

Doss portava a Bíblia Sagrada o tempo todo, como recomendou Cristo: “Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam”, cita João 5:39. Doss guardava o sábado em todas as circunstâncias, esse era o hábito de Jesus: “E, chegando a Nazaré, onde fora criado, entrou num dia de sábado, segundo o seu costume, na sinagoga, e levantou-se para ler”, diz Lucas 4:16. “Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também”, completa João 13:15.

Doss não revidou as agressões. Jesus, idem: “Vede que ninguém dê a outrem mal por mal, mas segui sempre o bem, tanto uns para com os outros, como para com todos”, aconselha 1ª Tessalonicenses 5:15. “O qual, quando o injuriavam, não injuriava, e quando padecia não ameaçava, mas entregava-se àquele que julga justamente”, diz 1 Pedro 2:23”.

Eu e você estamos em outro tipo de guerra, a espiritual. “Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas sim contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais”, afirma o texto de Efésios 6:12. E podemos alistar no exército de Jesus no planeta Terra, que procura basear fé e ações na Bíblia Sagrada: www.encontreumaigreja.com.br. É o endereço dos irmãos de fé de Desmond Doss, com mesmo propósito de salvar preciosas pessoas como você e eu. E isso não é produção de Hollywood e sim vida real.

Está escrito na Bíblia Sagrada.

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