No cinquentenário da ponte Hélio Serejo, construída sobre o Rio Paraná, interligando os Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, pelas cidades de Presidente Epitácio e Bataguassu, autoridades regionais afirmam que a obra foi um importante instrumento para o desenvolvimento das duas regiões. Garantem que ela facilitou e deu agilidade ao escoamento da produção, viabilizou os transportes comerciais e de passageiros e é uma alça de aproximação entre os Estados vizinhos. A construção foi inaugurada em 21 de agosto de 1965 e, desde então, é considerada uma das mais expressivas conquistas conjuntas.

Para o prefeito de Presidente Epitácio, Sidnei Caio da Silva Junqueira, Picucha (PSB), o empreendimento foi um meio de aproximar São Paulo e Mato Grosso do Sul, impulsionando a economia e traznedo desenvolvimento para as localidades. "Construção importante, que deu suporte para o crescimento regional", salienta.

Já prefeito de Bataguassu, Pedro Arlei Caravina (PSDB), pontua que a construção da ponte mudou o aspecto da cidade a partir da inauguração. "Afetou diretamente a história da cidade, através do desenvolvimento que ocasionou", enfatiza.

Além disso, o chefe do Executivo ressalta a beleza da paisagem que o local propicia, algo que completa toda a estrutura que tange a ponte.

Para o chefe do Executivo de Presidente Prudente, Milton Carlos de Mello, Tupã (PTB), a ponte é um símbolo de integração do Brasil, "uma construção que serve de elo fundamental e que produz e gera riquezas".

Já o diretor regional do Ciesp/Fiesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo/Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Wadir Olivetti Júnior, ressalta a facilidade que a construção proporcionou para o transporte da produção, de maquinário, outros equipamentos e também para viagens, antes realizados através de embarcações – balsas/barcaças. "Algo positivo que agilizou a passagem entre as cidades", considera.

 

Livro

O advento da ponte, desde antes do início das obras até a conclusão dos trabalhos e inauguração, é retratado em dois livros que contam a história de Presidente Epitácio. De autoria do escritor e historiador Benedito de Godoy Moroni, a ponte Hélio Serejo não poderia ficar de fora das páginas do livro "Histórias de Presidente Epitácio" – 1ª edição em 2002 e 2ª em 2011 – por integrar a evolução e contexto histórico do município.

Godoy, que não é epitaciano de nascimento, mas se diz de coração, afirma que a cidade e a construção da ponte são ricos em detalhes e conteúdos, fato que o fez colocar no papel os acontecimentos e aspectos da localidade.

Ainda sobre a ponte, o escritor não tem dúvidas que foi uma iniciativa que mudou o cenário regional, através do desenvolvimento que levou não só para as duas cidades vizinhas, mas para todo o país.