A bancária Andreia Kohatsu Santos, 38 anos, veio de Maringá (PR) a Presidente Prudente, na manhã de ontem, trazer o filho para a 22ª edição da Taça Cidade de Beisebol Interclubes, que ocorre nos quatro campos da Acae (Associação Cultural Agrícola e Esportiva), e afirma que o pequeno Enzo, de cinco anos, é o mais novo e caçula do grupo, mas que, mesmo sem a contagem dos pontos com o garoto em campo, o importante é o incentivo à modalidade e benefícios que o esporte trouxe ao “café com leite”, como ele é conhecido. Com pelo menos 250 atletas na competição que se encerra hoje, o coordenador Mario Kaneki, afirma que este é justamente o objetivo do encontro, que visa reunir jogadores de cinco diferentes cidades, incentivar o beisebol junto aos mais novos e preparar os atletas para campeonatos futuros.
Segundo a organização a 22ª edição recebe atletas das cidades de Bastos (SP), Guararapes (SP), Prudente, representada pela equipe Acae/Hinomoto/Semepp, além de Londrina (PR) e Maringá (PR). Para a competição, que teve início ontem e segue hoje entre às 8h30 e 16h, três categorias foram montadas, sendo: t-bol, de seis a oito anos, pré-infantil, dos nove e 10 anos, e infantil, 11 e 12 anos. “Queremos divulgar ainda mais o nosso esporte, para que haja uma explosão mesmo da modalidade, por isso a importância se de trabalhar com as categorias mais novas, pois eles já aprendem o que é o esporte e os benefícios que ele promove”, salienta Mário. A bancária, que foi mencionada no início do texto, afirma que o pequeno Enzo já está na equipe de Maringá (PR) há aproximadamente seis meses, sendo que neste período ele já participou de outras competições e se sente bem quando está dentro de campo. “Ele participa dos jogos, mesmo sem a contagem dos seus pontos, e vejo que é algo que o faz muito bem. Por ser o mais novo, há um carinho especial por parte de todos e continuarei incentivando o esporte”, salienta.
Na mesma equipe estava a auxiliar de laboratório, Ângela Crisina, 48 anos, que veio acompanhar as partidas em que os filhos, Murilo, de seis anos, e Vinicius, de sete anos, participariam pela categoria t-bol. “Eles gostam desde novos, o mais velho, por exemplo, está há dois anos no esporte e isso é ótimo, pois traz muita disciplina e independência aos atletas, além de ensinar a lidar com derrotas e vitórias”, expõe. Os garotos, tímidos para a entrevista, informaram estarem felizes e ansiosos com a competição.
Já pela equipe de Bastos (SP) estava Liane da Silva, 33 anos, que veio acompanhar os filhos Pedro, de sete anos e da categoria t-bol, e Rodrigo, de 11 anos pela categoria infantil. “Eles já estão acostumados com competições e sempre fazemos questão de acompanhá-los, pois a família é muito importante neste momento. Vim junto com o meu marido e a avó dos meninos e vejo como uma atividade fundamental para o desenvolvimento deles”, lembra.
E pela equipe que joga em casa, a Acae/Hinomoto/Semepp, o técnico Lucas Saito informa ver no campeonato uma possibilidade de incentivo ao esporte, promoção de disciplina, bem como responsabilidade e respeito na garotada. “Muitos estão aqui pela primeira vez, e o objetivo é criar uma equipe competitiva e forte na categoria”, finaliza.
