Carlos Freixo lança livro amanhã 

Ação contará com a distribuição gratuita de 1 mil exemplares do seu mais recente projeto, a obra “Fui Covarde”; gesto ocorrerá das 7h às 8h, no entorno da Catedral São Sebastião

VARIEDADES - WEVERSON NASCIMENTO

Data 03/09/2020
Horário 10:00
Cedida - Além de poemas, Feixo relata na obra o trabalho feito pelos profissionais da santa casa
Cedida - Além de poemas, Feixo relata na obra o trabalho feito pelos profissionais da santa casa

“A leitura nos dá a oportunidade de refletir sobre diversos contextos”, diz o escritor e poeta Carlos Francisco Freixo, que fará o lançamento do seu mais recente projeto, o livro “Fui covarde”, nesta sexta-feira, das 7h às 8h, no entorno da Catedral de São Sebastião, em Presidente Prudente. A ação irá distribuir gratuitamente 1 mil exemplares aos transeuntes do local, principalmente, usuários do transporte público. Além de poemas, o novo projeto autoral também traz um relato humanizado do trabalho feito pelos profissionais da Santa Casa de Misericórdia de Presidente Prudente.
De acordo com Freixo, a ideia é distribuir sua obra pela cidade, de forma que as pessoas tenham acesso e descubram que há dezenas de escritores e poetas prudentinos. A distribuição de exemplares, inclusive, é algo que sempre esteve presente nos seus lançamentos. “É levar a escrita, muitas vezes, a quem não tem acesso”, explica o escritor.
Conforme descreve o projeto, o poeta com seu estilo formal e humano apresenta o humor, que não se perde em conjuntura, mas se afirma em retratar o homem hodierno, surreal, no túmulo da vida pós-moderna, reduzindo a um autônomo, subordinado a suas próprias invenções. A obra, portanto, inicia com um poema de 120 estrofes que discute a jornada do herói e personagens secundários que saem em descrédito mesmo fazendo parte do processo.

"Ouro e prata não temos"

“Por isso, feito anjos, vestem branco, verde, azul e voam baixo no tato, no trato aos (im)pacientes humanos justo quando a dor se revela e nos reensinam a respirar, a tossir, a olhar, a esperar, a crer na ciência que o Divino Pai preparou para você exercer humanidade”, descreve Freixo no capítulo “Ouro e prata não temos”, dedicado aos profissionais da Santa Casa de Misericórdia de Presidente Prudente.
O registro humanizado foi feito em 2018, quando sua esposa Ively Retalide Melo faleceu no hospital. No entanto, mesmo com toda a dor, ele descreve que o trabalho de todos os profissionais foi de extrema importância para o momento. “A gente vê outras pessoas passando pelos mesmos processos, mas o que me chamou atenção foi o trabalho profissional desenvolvido no local. Ele é feito com muita seriedade por todas as pessoas que trabalham ali, sempre com uma suavidade e entendendo a dor do outro”, relembra o poeta. 
Diante da gratidão pelos serviços prestados, Freixo também separou exemplares que serão entregues em uma outra oportunidade aos profissionais do local.  

(((BOX)))

OBRAS PUBLICADAS 
“Nove Meses Mais”
“Minha Hora Plena”
“Cacófatos Histéoricos”
“111” 
“Que Fado é Este?”
“Fui Covarde” 

Fonte: Biografia de Fui Covarde

Publicidade

Veja também