Com Covid, mas bem acompanhado no hospital

Sandro Villar

O Espadachim, um cronista com algum percentual de eficácia

CRÔNICA - Sandro Villar

Data 04/04/2021
Horário 05:30

Pois é, acontece cada coisa no chamado triângulo amoroso, que a coisa pode virar retângulo. Um bombeiro de Campo Grande, a bela capital de Mato Grosso do Sul, pegou Covid-19 e precisou ser internado. Parece que o caso dele não é tão grave.
Grave mesmo é a encrenca em que ele se meteu. Do hospital, o sujeito telefonou para a esposa, que estava no trabalho, e tranquilizou a mulher a quem contou que estava tudo sob controle, apesar de estar com o coronavírus. "Já estou melhor, você não precisa comparecer ao hospital. Não venha, pois estou bem", explicou o bombeiro, que tem 48 anos.
Apesar das explicações do marido, repleta de detalhes, ela ficou mais preocupada do que o pessoal que espera receber o auxílio emergencial, uma merreca que não paga nem um almoço em restaurante grã-fino.
De tão nervosa que estava, falou-se que a pobre mulher teve que tomar um calmante. Mais calma, ela foi ao hospital. Ao chegar, foi informada por uma enfermeira que o marido estava acompanhado da namorada. No caso, a amante, claro!
As notícias sobre a traição do bombeiro não informam se houve "barraco" ou se a esposa soltou os cachorros pra cima do sedutor ali mesmo na enfermaria. Também não revelam se a "filial" levou uns cascudos da "matriz".
O caso, porém, foi parar na Polícia. Registraram BO e o escambau. Roupa suja também se lava em público. Sei não, parece que o bombeiro usou a "mangueira" no fogo da paixão e saiu chamuscado. O casal tem uma filha já adulta. Se vai resultar em divórcio, só Santo Antônio deve saber. 

DROPS

Nota de lobo-guará, o duzentinho, é como cabeça de bacalhau: a gente sabe que existe, mas não vê.

No país da fofoca o idioma oficial é o linguarudo.

Casamento: o que Deus uniu o mau hálito não separe.

Tem gente tão chata que dá azia até em Sonrisal.
 

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