Comerciantes reclamam de buracos em calçadas

Depois de obras executadas pela Sabesp, surgiram aberturas pelo passeio público, prejudicando trânsito de pedestres

PRUDENTE - JEAN RAMALHO

Data 26/08/2016
Horário 08:45
 

As calçadas da área central de Presidente Prudente estão tirando o sossego de comerciantes e pedestres que transitam pelos locais. Tudo porque, depois de obras executadas pela Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), alguns buracos se abriram pelo passeio público, colocando em risco a integridade física de quem passa pelos lugares.

Um desses buracos foi aberto em frente à loja de lustres de Antonio Giusti, na Rua Barão do Rio Branco, no centro de Prudente. De acordo com ele, a companhia realizou a obra para troca de rede e ramais. Com isso, diversos buracos foram abertos ao longo das calçadas dos estabelecimentos. No entanto, o problema é que depois, tais aberturas foram tampadas com terra e cimento, que não sobreviveu à primeira chuva que caiu sobre a cidade no último fim de semana. "Fizeram os buracos nas calçadas e jogaram terra e cimento por cima, sem socar direito. Então, veio a primeira chuva a abriu tudo novamente", relata o comerciante.

Jornal O Imparcial Luciana Carrion acredita que serviço tenha sido "malfeito"

Fato confirmado pela vendedora Luciana Dias Carrion, que trabalha em um estabelecimento localizado em frente à loja de Antonio. "Está afundando em todos os lugares que eles fizeram buraco. Acho que não colocaram terra o suficiente e não socaram como deveria. Então, foi um serviço malfeito e, com isso, quem ‘paga o pato’ são os comerciantes e os pedestres", lamenta a vendedora.

 

Situação semelhante


O cenário é o mesmo em diversos pontos da Rua Barão do Rio Branco, bem como nas vias adjacentes. Na tarde de ontem, a reportagem esteve na localidade e encontrou pelo menos três buracos abertos nos locais que passaram por obras da Sabesp. "Fico preocupado, pois por aqui passam deficientes visuais, idosos. Se alguma dessas pessoas quebrar a perna quem será o culpado? O comerciante ou a Sabesp?", questiona Antonio.

A reportagem procurou a Sabesp na tarde de ontem para repercutir o assunto, mas a companhia não retornou aos questionamentos até o fechamento desta edição.

 
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