Três belas mulheres têm ideia fixa de arranjar um marido rico e se mudam para um apartamento caro em Nova Iorque e começam a cortejar a elite milionária da cidade. Ao conhecerem os supostos tipos ricos, eles são na maioria golpistas ou estranhos, o que as leva a tomar uma decisão: ter uma vida de luxo ou encontrar o verdadeiro amor. Uma das grandes comédias do cinema americano produzida em cores em 1953 com o formato Cinemascope (o segundo da história do cinema pela 20th Century-Fox) pelo diretor Jean Negulesco. Trazia um elenco de beldades: Marilyn Monroe, Betty Grable e Lauren Bacall. Schatze Page (Bacall) é a mentora do plano e quem dá as coordenadas do trio, Pola Debevoise (Monroe) é a desajeitada que não enxerga direito e Loco Dempsey (Betty), uma inocente garota do interior. No elenco secundário de galãs, as presenças de Cameron Mitchell, Fred Clark, David Wayne e o belíssimo Rory Calhoun. Curiosamente, o filme tinha tido uma primeira versão (Cortesãs Modernas, de 1932) também com Betty Grable, mostrando a longevidade da estrela. Serviu de inspiração para o trio de caça-dotes da novela “Sassaricando” de 1987 na Rede Globo (Tônia Carreiro, Irene Ravache e Eva Wilma) que depois inspirou a nova versão “Haja Coração”, de 2016 (com Malu Mader, Ellen Roche e Carolina Ferraz).
“Solidão alimentar”
Muitos fatores podem influenciar na qualidade alimentar cotidiana dos idosos. Redução no apetite, redução dos gastos energéticos com menores necessidades alimentares, aumento do tempo de digestão (com maior sensação de plenitude e fastio), maior uso de medicamentos que interferem no apetite e digestão, maiores dificuldades mastigatórias (por redução de saliva e problemas dentários frequentes), hábitos alimentares monótonos instituídos ao longo da vida: são todos elementos importantes que contribuem no inadequado balanço da ingesta alimentar pelos idosos. Além destes, um dos maiores influenciadores do déficit nutricional e calórico apresentado por idosos se refere ao que chamados de solidão alimentar: o hábito de ter que comer sozinho, por ausência de outras pessoas disponíveis (quer seja por morarem sozinhos, ou por estarem sozinhos ao longo do dia enquanto familiares trabalham). Idosos que moram sozinhos acabam por ter um impacto qualitativo em suas dietas, pois geralmente optam por dietas rápidas, de fácil preparo e frequentemente incompletas. Acabam tendo menos prazer pelo ato da refeição e também não se sentem motivados a prepararem alimentos de diversos tipos (sem dizer que fica mais caro ter uma grande variedade de alimentos à disposição na mesma refeição). Desta forma, acabam evitando carnes, verduras, legumes e alimentos de maior tempo de preparo como feijão. Geralmente ingerem com frequência lanches rápidos ricos em carboidratos como pães, bolachas, biscoitos e macarrão instantâneo. Que geralmente já os deixam satisfeitos, mas não complementam todas as necessidades de nutrientes diários, principalmente porque o volume alimentar diário já é reduzido. Acreditam ainda que estão tendo refeições leves, mas podem ser dietas ricas em açúcares, sal e gorduras saturadas e com baixa quantidade de vitaminas e sais minerais. Façam da sua refeição um ritual diário de autocuidado, de adubar a si mesmo: quando possível convidem pessoas e aceitem convites para jantar, comam por quilo se permitindo a uma escolha mais ampla, preparem pequenas marmitas saudáveis para serem usadas ao longo da semana, de forma a conterem alimentos mais nutritivos e variem nos alimentos aproveitando as promoções e estações.
Dica da Semana
Livros
“Abaporu – Hipocrisias”:
Editora Alfredo Volpi Arte Moderna. Autor: Marco Antônio Mastrobuono. O livro faz uma síntese da maneira que a Arte Brasileira é tratada e conservada pelo poder público brasileiro e a burocracia estatal. Faz um relato histórico da produção artística natal desde o ciclo de arte mineira até o Estado Novo e as inconstitucionalidades utilizadas em nome dos museus, em detrimento dos artistas e colecionadores. Curioso.
