O Coral Masculino Santo Ignácio de Loyola de Presidente Prudente completa neste mês seu 55º aniversário de fundação e, para comemorar, neste domingo, às 10h, haverá uma missa na capela do Colégio Cristo Rei. Ediberto Mendonça, 71 anos e Ademar Depieri, 66 anos, integrantes do grupo, contam que há cerca de seis meses participam mensalmente, no quarto domingo, das celebrações da capela e neste coincidiu de ser justamente na data especial. "É sempre um prazer estarmos presentes nestas solenidades. Na semana passada, fomos agraciados com uma celebração na Catedral de São Sebastião, presidida pelo monsenhor José Antônio de Lima. Agradecemos as homenagens abençoadas", retribuem.
De acordo com Mendonça e Depieri, o grupo foi fundado em julho de 1958, por Nelson Mathias da Silva e Jorge Tuffic Abraão e as ocasiões tornaram inesquecível a existência do coral. Por alguns anos, o grupo ficou desativado, mas não foi por muito tempo. Para eles, a lembrança do coral ficou registrada com maior carinho, pelo sublime momento em que participaram um ano depois de uma missa em Bauru. "Terminamos a solenidade cantando ‘Aleluia de Handel’ e a comunidade presente permaneceu na igreja, aplaudindo de pé sem parar. Foi muito emocionante", lembram.
Outros pontos marcantes que não saem da memória de cada um dos 20 integrantes foi a gravação do primeiro LP, intitulado "Prudente em... canto"; a homenagem da Câmara com a comenda Coronel José Soares Marcondes; e as viagens do Coro Grosso, como eram chamados, em várias cidades como em São Paulo e interior, Rio de Janeiro, norte do Paraná e Curitiba, com participações em programas de rádio e TV.
"Muitas são as boas recordações durante todo esse tempo e a grande alavanca do coral existir até hoje é a amizade e a união que nos permitimos uns com os outros. São histórias que se entrelaçam, interligam entre pais e filhos", ressalta Depieri.
Integrantes
Atualmente o Coral Santo Ignácio de Loyola é composto por 20 cantores, que se dividem em melodia, contralto, tenor e barítonos (baixo). São eles: Nédio Mescolote, 71 anos; Adenézio Benvenho (71); Alceu Dominato (71); Antonio Preto (70); Ademar Depieri (66); Antonio Inestor de Brito (75); Donizete Antonio Marcelino (55); Ediberto Mendonça (71); Nélio Sergio Scardazzi (64); Nelson Pelosi (77); Edson Alves Antunes (69); Odilton Ribeiro da Silva (72); Heraldo Lopes de Faria (62); Waldir Marques Caldeira (74); Antenor Roberto Barboza (72); Francisco Salles Galindo (71); Horácio Riga (78); Jair Marcelino (60); Claudiner Magro (68); e Raul Rodrigues (69).
Chama acesa
Grande parte dos integrantes, em sua formação atual, está desde a primeira. Complementando o que já mencionaram, Mendonça e Depieri afirmam que o que leva tanto veteranos, quanto os mais jovens cantores a manterem o coral, é o amor à música, além da preservação do companheirismo e o agradecimento a Deus pela vida e o dom que possuem.
"Um grande companheiro do coral, responsável para que a chama permanecesse acesa, mesmo enquanto estávamos parados, foi Paulo Roberto Lisboa, que em diversos aniversários cobrava a nossa presença. E lá íamos nós", ressaltam.
Os integrantes confessam que a sustentação de um coral é o maestro/maestrina, e atualmente estão muito bem amparados pela jovem e talentosa Rebeca Álfaro. "Ela é uma figura de extrema competência, gentil, meiga e enérgica quando necessário. Tem sido a base para a manutenção e continuidade dos nossos trabalhos. Temos que homenageá-la e dizer que desejamos que esta parceria permaneça por muitos e muitos anos", agradecem.
